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A Importância do Mapa Demográfico das Operadoras para Todas as Empresas da Saúde Privada

0156 – 08/03/2021

Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil

Sexo, Idade e Tipo dos Beneficiários de Planos de Saúde: A Base do Planejamento da Saúde Privada !

 

 

 

Infelizmente, sob o pretexto da pandemia, o Brasil deixou de realizar o Censo Demográfico em 2020:

·         É realizado a cada 10 anos ... estava previsto – tudo esquematizado – para ser realizado em 2020;

·         Não foi feito e não existe previsão para fazer;

·         Realizar o Censo não afetaria nenhuma das ações de contenção da pandemia, porque é realizado no domicílio da população ... sem aglomerações;

·         Pode ser feito aplicando protocolos de segurança muito mais eficientes do que os que permitem que estabelecimentos comerciais funcionem;

·         E teria auxiliado a economia gerando / mantendo empregos.

Sem o Censo o planejamento de tudo no país fica prejudicado:

·         Quem como eu já atuou profissionalmente em países que não conseguem fazer isso (caso de Angola) sabe como é difícil definir investimentos, custeio das empresas, campanhas de marketing, publicidade ... sem conhecer o perfil da população;

·         E principalmente ... principalmente ... planejar a saúde ... tanto a pública como a privada;

·         É um “tiro no escuro”.

Com a distribuição da população por classe econômica, sexo e idade (não vamos nem comentar as outras informações captadas nos censos):

·         Podemos entregar serviços públicos de saúde adequados às necessidades;

·         Podemos planejar o desenvolvimento da saúde privada onde a saúde pública está menos eficiente: vender mais planos de saúde, abrir hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, consultórios ... com menos chance de errar.

Quando não temos isso, por exemplo, presenciamos alguns fatos lamentáveis:

·         O governo abre vacinação para pessoas acima de X anos, não sabe quantos existem ao certo, em alguns locais funciona, em outros acaba a vacina no primeiro dia da campanha e/ou as pessoas enfrentam filas que vão da “quinta aos quintos” !

·         O governo não sabe exatamente o que significa inserir uma profissão na lista de prioritários para vacinação, porque em todas as profissões existem jovens e idosos ... incluir “colhedores de tomate” na lista sem saber a faixa etária deles é “dar um tiro no escuro” !

 

 

Nossa alternativa é construir o mapa demográfico com base nos beneficiários de operadoras de planos de saúde:

·         Representa ¼ da população total;

·         Não serve para definir ações de políticas públicas de saúde;

·         Mas é o melhor indicador que temos para a gestão dos negócios na saúde privada, porque já segrega do total da população a parcela que “tem dinheiro para pagar pelo plano”, ou quem tem um “emprego bom” em uma empresa que dá o plano de saúde como benefício !

Construímos a tabulação estratificando os beneficiários pelo sexo, idade e tipo:

·         Não temos dados sobre o “sexo social” (para ser sincero não sei se esta é a forma correta de nominar ... se estiver cometendo algum erro na terminologia por favor peço relevar ... me desculpe !). Se tivéssemos seria uma informação valiosa para determinados negócios da saúde privada;

·         Não podemos utilizar as faixas etárias da forma com o a ANS faz para a regulação dos planos de saúde ... para uma infinidade de negócios aglutinar pessoas em faixas etárias é uma péssima ideia;

·         Todos os grupos etários da regulação da ANS não servem para a maioria das análises mercadológicas da saúde privada ... mas é claro que as faixas de “0 a 18” e  “acima de 59” não servem mais ainda... necessitamos da estratificação por idade;

·         E o tipo de beneficiário (titular ou dependente) é mandatório, porque para diversos negócios eles são consumidores muito diferentes dos serviços e produtos da área da saúde.

 

 

A partir dela podemos gerar “pirâmides populacionais” que nos permitem avaliar:

·         Se nosso produto plano de saúde compete com a operadora;

·         Se os procedimentos oferecidos pelo serviço de saúde “encaixam” no perfil demográfico dos clientes da operadora;

·         Se existe potencial para colocar o medicamento, material, ou outro insumo utilizado em procedimentos médicos e/ou odontológicos para os beneficiários desta operadora.

Devemos gerar as 3 pirâmides:

·         A dos beneficiários, a dos titulares, e a dos dependentes;

·         Como são “consumidores” de características diferentes, dependendo do que se quer analisar é fundamental (mandatório) para que a análise faça algum sentido;

·         No caso de mapeamento para venda de planos de saúde individuais, por exemplo, escolher as operadoras concorrentes e analisar a pirâmide dos titulares é a chave de sucesso da análise.

 

 

É claro que esta estratificação por operadora:

·         Ora é importante que se tenha a visão geral ... a característica geral da operadora;

·         Ora é importante que se tenha a visão regional ... por unidade federativa;

·         Veja no gráfico como muda radicalmente o perfil dos beneficiários de 0 a 100 anos de uma mesma operadora em São Paulo e no Tocantins !!!

·         Não é possível cogitar que o mesmo produto de saúde, seja ele qual for, vai aderir exatamente da mesma forma nestes 2 mercados.

É um mapeamento útil para qualquer empresa que se situa no mercado da saúde privada:

·         As propostas deixam de ser “na base do acho” ... embasadas por características reais do mercado;

·         Sem querer fazer um “trocadilho infame”: eu não acho isso ... sei que funciona com base na experiência de vários projetos, graças a Deus, bem-sucedidos !

 

 

 

Para os que tiverem interesse, estão abertas as inscrições para o Seminário “O Mercado Real da Saúde Privada no Brasil”:

·         Os participantes recebem a planilha em formato MS-Excel ® que permite fazer estas tabulações e gerar estes gráficos para cada uma das Unidades Federativas e/ou para cada um dos Municípios Brasileiros;

·         E terão a chance de dirimir dúvidas sobre as tabulações e os conceitos após o seminário durante 6 meses.

O seminário aborda 4 eixos temáticos que disponibilizam planilhas que permitem tabulações e gráficos:

·         Onde Realmente Estão as Pessoas Que Consomem Serviços e Produtos de Saúde no Brasil ?

·         Práticas para Identificar a Concorrência nas Operadoras de Planos de Saúde;

·         Avaliando se Vale a Pena Fechar Contrato com Uma Operadora de Planos de Saúde Específica;

·         A Importância do Mapa Demográfico das Operadoras para Todas as Empresas da Saúde Privada:

Temas que estão na agenda da sustentabilidade das operadoras, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, laboratórios, consultórios e fornecedores de insumos para a área da saúde:

·         Onde estão e quantos são os que podem pagar por medicamentos, materiais e serviços médicos e odontológicos no Brasil ?

·         Quanto uma operadora realmente é concorrente de outra em uma região ?

·         Quantos clientes cada operadora realmente pode trazer na região onde o serviço de saúde atua ?

·         Sexo, idade e tipo dos beneficiários de planos de saúde: a base do planejamento da saúde privada !

Maiores informações sobre o seminário e as inscrições na página  www.gesb.net.br   ou diretamente através do canal   contato@escepti.com.br

 

 

Este endereço consta na lista porque em algum momento houve relacionamento com o autor em consultorias, seminários, cursos ou outra atividade profissional

Caso não queira receber novos informes, responder com a mensagem excluir

 

Sobre o autor Enio Jorge Salu

Histórico Acadêmico

·  Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo

·  Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo

·  Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas

·  Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta

·  Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed

Histórico Profissional

·  CEO da Escepti Consultoria e Treinamento

·  Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas

·  Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares

·  CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa

·  Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação

·  Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas

·  Associado NCMA – National Contract Management Association

·  Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

·  Autor de 12 livros pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e Edições Própria

·  Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado