Benchmarking para Avaliar Preços na Área da Saúde
0197 – 30/06/2021
Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil
Precificação com Base nas Práticas de Preços da Região Alinha Sustentabilidade e Lucratividade
(*) todos os gráficos e tabelas são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil
Há mais de 10 anos auxiliamos empresas do segmento da saúde na avaliação de preços:
· Para Hospitais, Clínicas e Centros de Diagnósticos, a comparação entre o preço praticado e o preço pago pelas operadoras de planos de saúde para os demais serviços de saúde;
· Para Hospitais que prestam serviço ao SUS, o valor médio das suas contas em relação ao valor médio das contas apresentadas ao SUS;
· Para operadoras de planos de saúde, a comparação entre o preço pago e a média de preço paga pelas outras operadoras;
· Para fornecedores de insumos para a área da saúde (serviços, medicamentos, materiais ...), a comparação do preço de venda e os preços médios pagos pelo SUS e pelas operadoras de planos de saúde.
Fazemos isso tanto com preços de tabela (itens individuais), como em relação ao valor médio das contas de um determinado procedimento principal.
Fazemos isso por UF, Macrorregião, Município:
· Sempre tomando a precaução de não expor a identidade de uma empresa específica, ou seja, chegando somente ao nível de detalhe que não permita que a tabulação identifique especificamente uma operadora, ou especificamente um serviço de saúde;
· Não que isso seja ilegal, uma vez que a maioria absoluta das informações é obtida em bases de dados públicas, mas preservando a questão ética que sempre guiou nossos projetos de consultoria ... desde 2005 !
Quando iniciamos este trabalho formávamos grupos de empresas que trocavam informações:
· Grupos de Hospitais, grupos de Centros de Diagnósticos, grupos de Operadoras ...
· Aplicávamos uma metodologia que permitia tabular e entregar as informações de modo que cada um podia se identificar, observada a tabulação das demais empresas, sabia quais eram as outras empresas, mas não conseguia identificar cada uma delas individualmente;
· Eram grupos pequenos, entre 15 e 20 empresas. Tentamos fazer grupos maiores levando o projeto para a FGV, mas acabou não dando certo: na prática as empresas tinham mais confiança na troca de relações com um grupo restrito do que com empresas que não tinham relacionamento próximo, mesmo com a garantia da intermediação de uma instituição de ilibada reputação !
Com a publicação dos dados detalhados de contas em bases de dados públicas, passamos a fazer de forma diferente:
· A empresa fornece, dentro do que tem de informação, os dados que deseja comparar;
· Contando com uma base de dados de bilhões de registros, produzimos a tabulação, comparando os seus preços, com a média dos demais.
As contas nos oferecem a possibilidade de estratificar e/ou agrupar por diagnóstico (CID), e até mesmo calcular o tempo médio de internação:
· É a média de permanência real, que geralmente é muito diferente da “média de permanência acadêmica”, porque espelha condições epidemiológicas de amostras populacionais específicas;
· Para quem lida com alta complexidade, as contas detalhadas (abertas) compõem o melhor instrumento de gestão que existe, porque diferente de “relatórios de produção”, e dos prontuários dos pacientes, são detalhadamente revistas (criticadas) pelas auditorias, não permitindo que seja associado um procedimento a um CID incompatível, a um outro procedimento incompatível, a uma permanência de internação incompatível, à utilização de um insumo incompatível ...
· É o registro de informações mais confiável que tanto fontes pagadoras, como serviços de saúde, como fornecedores de insumos têm !!
Na verdade, na alta complexidade, o que compõe a conta costuma ser mais importante do que os preços de tabela dos itens:
· No caso da saúde suplementar, em função das negociações comerciais que podem excluir determinadas taxas (aplicação de injeção, por exemplo) em função da majoração de preços de outras (diárias);
· No caso do SUS, em função da não habilitação de determinados itens da tabela SIGTAP por parte do órgão gestor;
· E nos dois casos, também pela própria inabilidade do serviço de saúde em faturar tudo o que é possível, ou então pela habilidade da operadora em reduzir o escopo de tudo o que se poderia pagar !
E, como ilustra o gráfico, temos sistemas de financiamento (tanto a saúde suplementar regulada como o SUS) que incentivam a negociação de preços diferentes para procedimentos que ocorrem em atendimentos ambulatoriais e de internação:
· Como ilustra o gráfico, demonstrando que o mesmo procedimento tem valor médio diferente na saúde suplementar quando realizado em internação ou em ambulatório;
· E, também como ilustra o gráfico, a variação de preços não é pequena !
Muito diferente de quando começamos a fazer benchmarkings para grupos específicos de empresas, hoje temos uma massa de dados que permite orientar serviços de saúde, operadoras e fornecedores de insumos para a área da saúde a precificar com mais assertividade:
· Seja na saúde suplementar, seja no SUS, o Brasil não é um pequeno país, onde as diferenças regionais são insignificantes;
· Temos questões tributárias, socioeconômicas, cartéis, culturais ... que não permitem precificar os produtos da mesma forma em todo o território nacional;
· O sucesso ... a sustentabilidade e a lucratividade ... da precificação depende fundamentalmente de entender como o preço pode ser aplicado regionalmente;
· Muito se fala do “custo Brasil” ... mas pouco se fala da “variação do custo Brasil”, que como demonstra o gráfico é muito significativa.
Nossa competência em prestar serviços para empresas na área da saúde pode ser constatada:
· No web site www.gesb.net.br , que informa sobre o maior estudo geoeconômico que existe em nosso país: Geografia Econômica da Saúde no Brasil;
· No web site www.jgs.net.br , que informa sobre os cursos desenvolvidos especificamente para gestores do segmento: Jornada da Gestão em Saúde;
· No web site www.escepti.com.br , que detalha nossa atuação no mercado, onde se pode observar a extensa lista de clientes que colecionamos ao longo dos anos, e os modelos de gestão que desenvolvemos, disseminados em forma de livros para downloads gratuitos. Contabilizamos na lista de clientes mais de 200 hospitais, mais de 30 operadoras de planos de saúde, e mais de 20 fornecedores especializados em insumos para a área da saúde;
· Na página www.escepti.com.br/certificados que detalha as dezenas de milhares de gestores da área da saúde que participaram em nossos cursos abertos, EAD’s e “in company”.
Caso tenha interesse em nos contatar, estamos à disposição pelo canal contato@escepti.com.br !