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Ainda Aguardamos Dados de 2020 da ANS para Benchmarkings

0228 – 02/10/2021

Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil

A Diferença Entre Disponibilizar os Dados e Tentar Adivinhar o Que os Gestores da Saúde Privada Necessitam

 

(*) todos os gráficos e tabelas são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil

 

Há mais de 10 anos o benchmarking de preços passou a fazer parte da minha atividade profissional, auxiliando empresas do segmento da saúde na avaliação de preços na saúde suplementar regulada e no SUS:

·         Hospitais, Clínicas e Centros de Diagnósticos, que necessitam avaliar o preço pago pelas operadoras de planos de saúde para os demais serviços de saúde da sua região;

·         Para Hospitais que prestam serviço ao SUS, o valor médio das suas contas em relação ao valor médio das contas apresentadas ao SUS pelos demais serviços – para avaliar a qualidade da sua área de faturamento;

·         Para operadoras de planos de saúde, a comparação entre o preço pago e a média de preço paga pelas outras operadoras em cada região;

·         Para fornecedores de insumos para a área da saúde (serviços, medicamentos, materiais ...), a comparação do preço de venda e os preços médios pagos pelo SUS e pelas operadoras de planos de saúde, com os preços de venda dos seus produtos para os serviços de saúde.

O benchmarking não é apenas a comparação do “preço de tabela”:

·         Para determinados cenários ... negócios ... isso “é o de menos”;

·         O preço final que compõe a conta ... o tratamento ... o resultado ... o desfecho ... em determinados cenários é o que realmente importa ... nestes cenários o preço individual de um item específico “quase que não tem” a menor importância;

·         O benchmarking pode ser então, ou a comparação de itens de preços de tabela (itens individuais), ou o valor médio das contas relacionado a um determinado procedimento principal, ou a uma cadeia de procedimentos em “um pacote para melhoria de cuidados” ... algo que muitos profissionais que discutem remuneração baseada em valor não tratam de forma adequada, colocando os envolvidos (operadora, serviço de saúde, fornecedor de insumos e médico) em uma zona nebulosa de discussão ... levando projetos de RBV, por exemplo, ao fracasso.

Em uma cadeia de procedimentos, um deles o hospital pode achar que vale a pena perder, para ganhar “em algum elo seguinte da corrente” ... e por incrível que isso possa parecer pode ser vantagem também para a fonte pagadora !!

Tudo depende das relações entre fonte pagadora e serviço de saúde, serviço de saúde e médico, fonte pagadora e médico, serviço de saúde e fornecedor, fonte pagadora em fornecedor ... que em cada situação ... em cada cidade ... dependendo do interesse da fonte pagadora, do serviço de saúde, do médico, do fornecedor ... especificamente no caso ... é diferente.

E pode ser absurdamente diferente em um único contrato entre uma única fonte pagadora e um único serviço de saúde:

·         Para a especialidade X é de um jeito ... para a Y de outro ... para o médico A é de um jeito ... para o B é de outro;

·         Porque nas relações de negócios o que acaba sempre valendo é a alternativa que viabiliza o negócio, e não o que preconiza a reguladora, o que ocorre em outro cenário ... cada relação comercial tem sua característica;

·         Não sendo nada ilegal ou imoral ... tudo é possível ser feito para que o principal ocorra: o médico tratando a doença ... fazendo o parto ... tanto na saúde pública como na privada !

·         Quanto mais a gente atua no segmento, mais se depara com alternativas ... mais aprende ... mais se encanta !!

 

 

Hoje podemos fazer as comparações de cenário por UF, Macrorregião, Município ... tanto na saúde suplementar como no SUS sem depender a adesão de empresas que se disponham a informar suas práticas comerciais:

·         O valor médio de um tratamento e/ou contas ... o chamado ticket médio ... em relação a um procedimento principal, ou até em procedimentos conjuntos;

·         O tempo médio de permanência do paciente para o tratamento em uma internação ... a média de permanência em contas.

Podemos fazer isso com a precaução de não expor a identidade de uma empresa específica:

·         Ou seja, chegando somente ao nível de detalhe que não permita que a tabulação identifique especificamente uma operadora, ou especificamente um serviço de saúde;

·         Não que isso seja ilegal, uma vez que hoje a maioria absoluta das informações é obtida em bases de dados públicas ... mas por uma questão ética que os gestores sempre devem adotar ... ética que, diga-se de passagem, está meio “fora de moda” atualmente, especialmente na área da saúde, que deveria ser exemplo, e não instrumento de plataformas políticas e ideológicas;

·         Mas porque podemos inserir dados que captamos em consultorias, que não estão nas bases de dados públicas da melhor forma para serem analisados, especialmente na saúde suplementar onde as contas têm uma infinidade de “armadilhas interpretativas”: contas em formato aberto, contas tipo pacote, e as “meia muçarela meia calabresa” do tipo aberta com pacotes “lá dentro”.

Contando história ... gente velha adora contar histórias para ilustrar cenários ... antes da possibilidade de acessar contas do SUS no DATASUS, e da saúde suplementar regulada na ANS:

·         Éramos obrigados a formar grupos de empresas que trocavam informações;

·         Grupos de Hospitais, grupos de Centros de Diagnósticos, grupos de Operadoras ...

·         Aplicávamos metodologias que permitiam tabular e entregar as informações de modo que cada um podia se identificar, sabia quais eram as outras empresas, mas não conseguia identificar cada uma delas individualmente;

·         Eram grupos pequenos ... 15 ... 20 empresas;

·         Até tentamos fazer grupos maiores levando o projeto para a FGV, mas acabou não dando certo: na prática as empresas tinham mais confiança na troca de relações com um grupo restrito do que em um grupo aberto com empresas que não tinham relacionamento próximo ... mesmo com a garantia da intermediação de uma instituição de ilibada reputação como a FGV !

Com a publicação dos dados detalhados de contas em bases de dados públicas, podemos fazer de forma diferente:

·         A empresa fornece, dentro do que tem de informação, os dados que deseja comparar;

·         Contando com uma base de dados de bilhões de registros (são bilhões ... não é exagero), podemos produzir a tabulação, comparando os seus preços, com a média dos demais;

·         Como são bilhões de registros, mesmo os vieses das bases de dados, que no caso da ANS são muitos, ficam “pequenininhos demais” para influir no resultado final;

·         A visibilidade do mercado de negócios da saúde pública e privada hoje é fantástica;

·         Para ser sincero não conheço tanto os sistemas de informação das áreas da saúde pública e privada de outros países ... os sistemas que disponibilizam dados financeiros de ressarcimento do governo e de pagamento dos intermediários (operadoras, administradoras ... e outros atores que intermediam o pagamento na área privada que não temos aqui) ... mas o nível de detalhe e acesso que temos hoje no Brasil impede que a gente imagine que os dos outros países possam ser muito melhores que os nossos ... melhores no sentido do detalhe das informações que necessitamos para planejar e gerir a saúde.

As contas nos oferecem a possibilidade de estratificar e/ou agrupar ... de fazer benchmarking ... por procedimento e grupo, por diagnóstico (CID) e grupo ...:

·         Para quem não está acostumado a lidar com isso ... a média de permanência em conta, diferente da que tabulamos em prontuários, é a que mais se aproxima da epidemiologia real ... explicando ...

·         No SUS é muito comum o paciente ser internado antes da hora, por conveniência administrativa, ou mesmo assistencial, para realizar exames na internação, que poderiam/deveriam ter sido realizados em ambiente ambulatorial;

·         Na saúde suplementar é comum verificar a apresentação de contas que têm diárias glosadas porque o paciente ficou internado mais tempo que o necessário, ou seja, lá no prontuário temos a informação que ele ficou “x” dias, mas na verdade deveria ter ficado “x-1” dias, sendo portanto “x-1’ a média de permanência realmente necessária para o tratamento !

·         Estas distorções são corrigidas na auditoria das contas, eliminando o excesso de permanência quando se adequa ao número de diárias realmente utilizadas para o tratamento, e não para tratamento + conveniência !!

E esta média de permanência medida em contas também costuma ser diferente da “média de permanência acadêmica”, porque espelha condições epidemiológicas de amostras populacionais específicas:

·         Estudos que definem melhores práticas sugerem médias de permanência para determinados tratamentos, que se modificam ... e em várias situações, se modificam muito ... pelo fato do tratamento ser realizado em serviços de saúde com infraestrutura muito diferente, pelo fato das condições epidemiológicas regionais serem muito diferentes ... pelo fato dos profissionais assistenciais estarem aptos ou não para adotar aquele padrão de melhores práticas  ...

·         O que medimos nas contas espelha a realidade regional real ... e para um país com “dimensões continentais” como o nosso, onde a medicina e muito diferente por ter se desenvolvido mais em algumas localidades do que em outras ... este dado real é fundamental para definir os parâmetros de sustentabilidade das fontes pagadoras e dos serviços de saúde.

Esta média de permanência real, diga-se de passagem, também é um parâmetro costumeiramente desprezado por quem define um padrão de remuneração baseada em valor:

·         O proponente apresenta um estudo colhendo dados em Brasília, por exemplo, e despreza que em Palmas, por exemplo,  estes dados não se aplicam para a construção dos parâmetros de qualidade assistencial que ele está defendendo;

·         Citei aqui Brasília e Palmas, mas quem “é do ramo” sabe que temos diferenças gigantescas entre as Capitais, quanto mais em outros municípios;

·         Até mesmo em capitais muito próximas ... basta comparar (fazer benchmarking) entre, por exemplo, médias de permanência para procedimentos realizados em Brasília e Goiânia ... em Recife e João Pessoa ... tão próximas, e tão diferentes !

Dados que são acurados por conta da “Santa” Auditoria de Contas !!! ... que ao mesmo tempo tanto encarece o sistema de financiamento ... como reduz o custo do sistema de financiamento ... é fantástico saber que tem gente entende este paradoxo ... uma afirmação que parece não ter sentido para muitos !!!

 

 

Na alta complexidade, o que compõe a conta costuma ser mais importante do que os preços de tabela dos itens:

·         No caso da saúde suplementar, em função das negociações comerciais que podem excluir determinadas taxas (aplicação de injeção, por exemplo) em função da majoração de preços de outras (diárias);

·         No caso do SUS, em função da não habilitação de determinados itens da tabela SIGTAP por parte do órgão gestor ... para quem não tem intimidade com isso: dois serviços fazem o procedimento ... um é ressarcido por isso e outro não porque o primeiro órgão gestor habilita e o segundo não ... coisa muito comum;

·         E nos dois casos, também pela própria inabilidade do serviço de saúde em faturar tudo o que é possível ... ou então pela habilidade da operadora em reduzir o escopo de tudo o que se poderia pagar !

E, como ilustra o gráfico, temos sistemas de financiamento (tanto a saúde suplementar regulada como o SUS) que incentivam a negociação de preços diferentes para procedimentos que ocorrem em atendimentos ambulatoriais e de internação:

·         Como ilustra o gráfico, demonstrando que o mesmo procedimento tem valor médio diferente na saúde suplementar quando realizado em internação ou em ambulatório;

·         E, também como ilustra o gráfico, a variação de preços não é pequena ! 

 

 

Muito diferente de quando começamos a fazer benchmarkings para grupos específicos de empresas, hoje temos uma massa de dados que permite orientar serviços de saúde, operadoras e fornecedores de insumos para a área da saúde a precificar com mais assertividade:

·         E esta assertividade está relacionada com fatores que as vezes são de absoluto desconhecimento das autoridades econômicas, que “desenham o custo Brasil” ... principalmente na saúde, não temos “custo Brasil” como dizem ... temos “custos regionais do Brasil” ... as diferenças regionais estão longe de serem insignificantes;

·         Temos questões tributárias, socioeconômicas, cartéis, culturais ... que não permitem precificar os produtos da mesma forma em todo o território nacional;

·         O sucesso ... a sustentabilidade e a lucratividade ... da precificação depende fundamentalmente de entender como o preço pode ser aplicado regionalmente, obrigatoriamente analisando a cadeia de valores que envolve a carga tributária;

·         Este aspecto de variação regional da precificação vale para um item (agulha, dipirona, hemograma, honorário médico ...), para um atendimento (cirurgia no joelho), ou para um pacote de melhoria de cuidados (tratamento total dos ligamentos do joelho incluindo diagnóstico, pré-operatório, cirurgia e reabilitação) !!!

 

 

Para ilustrar, sem depender daquele grupo de desconfiados que não queriam fornecer informações, hoje podemos editar um estudo como o Geografia Econômica da Saúde no Brasil (     www.gesb.net.br      ), promover seminários temáticos sobre negócios na área da saúde, sobre a eficiência dos gestores públicos na interlocução com o financiamento do SUS ...

E como formar pessoas especializadas para a gestão da saúde é uma missão gratificante, porque quanto mais gestores tivermos melhor será a saúde da população ... hoje com orgulho, e não com receio de que um conhecimento seja absorvido e possa limitar as oportunidades de consultorias e cursos ... com orgulho mesmo ... ensinamos em cursos onde buscar as informações, como tabular, para que servem.

Porque não existe sucesso na gestão sem Benchmarking ... comparar qualquer coisa com o padrão (a média) do que existe é a única forma de medir a eficiência, a eficácia, e a efetividade.

O gestor que tiver a dimensão disso, é o que faz a diferença !

 

 

Pena ... mas uma pena mesmo ... que ainda “não caiu totalmente a ficha” da ANS do quanto disponibilizar os dados com celeridade é importante para os gestores:

·         Estamos em Outubro de 2021 e ela ainda não disponibilizou os dados de contas ambulatoriais e de internação em formato aberto;

·         Não há absolutamente nada que possa justificar isso;

·         Além dos aspectos “comerciais” prejudicados citados acima, esta postura impede que os gestores da saúde pública e privada possam ... por exemplo ... avaliar o quanto COVID-19 influenciou o financiamento dos planos, as alterações nas redes credenciadas das operadoras, as oportunidades de negócios para os serviços de saúde que atuam na saúde suplementar regulada e na não regulada ...

·         Prejudicam a análise do perfil epidemiológico dos beneficiários dos planos de saúde ...

·         Justamente no período da história que os gestores mais necessitam de informação ... não temos !

O atraso na divulgação destas informações sempre foi criticado ... nunca foi justificado ... mas neste período é absolutamente incompreensível !

·         Não importa se eventualmente existe uma remodelação do web site ... coisa que ocorre em qualquer mudança de partido que governa, em qualquer âmbito (federal, estadual, distrital, municipal ...);

·         Estamos acostumados a ver a rotina da mudança ... basta mudar um governo que o que entra quer que a página “tenha a cara dele e não a do anterior” ... isso já estamos acostumados ... não é privilégio do político/partido A ou B ... não é disso que se trata;

·         Mesmo que isso seja a nossa realidade, não justifica não possuirmos dados da saúde suplementar de janeiro de 2020 ... 21 meses de atraso ... um absurdo !!!

·         A quase totalidade dos sites de Estados e Municípios foram remodelados ... há meses ... mas isso não impediu que os dados estejam a disposição ... muito pelo contrário ... a maioria dos mais utilizados reduziram “o delay” ... mudaram para melhor !

A ANS sempre foi criticada por, ao invés de disponibilizar o “dado bruto” para que o gestor escolha o tipo de análise que deseja fazer, tentar adivinhar o que o gestor necessita produzindo relatórios:

·         Vinculado ao mesmo Ministério, os dados do Datasus não têm este “gigante delay” !!

·         Neste período do maior atraso na divulgação dos dados da história, a ANS continuou produzindo os relatórios que julga serem suficientes para a gestão da saúde suplementar ... das operadoras ... dos serviços de saúde ...

·         Portanto, não é falta de tempo ou recurso ... ela tem os dados e tempo para produzir os relatórios;

·         Age como se ela tivesse competência para saber que tipo de informação os gestores necessitam ... competência que ninguém tem e nunca terá, porque cada gestor lida com um cenário completamente diferente do outro ... por isso existem gestores na área da saúde – para lidar com milhares e milhares de cenários diferentes, que demandam milhões de combinações e associações diferentes a partir do “dado bruto” !

Há alguns dias postei que ministrei um programa de capacitação em que participaram dezenas de gestores de operadoras, discutindo como, a partir dos dados abertos, traçar o perfil epidemiológico das carteiras:

·         Se tivéssemos os dados abertos de 2020 e 2021 publicados poderíamos traçar o perfil epidemiológico do tratamento da COVID;

·         Quantas internações ... em que cidades ...

·         Qual o valor médio dos tratamentos ...

·         A evolução por idade, sexo ... a frequência em cada carteira ...

·         A utilização de UTI ... do uso de remédios ...

·         A evolução do tempo médio de permanência no tratamento da doença ...

·         Muitas das informações que, por exemplo, as CPIs que se instauraram vão tentar tabular fazendo enormes e infrutíferas pesquisas em prontuários de pacientes e poderiam extrair da base de dados ... por operadora, por município !!

Veja o tamanho do prejuízo que os gestores da saúde privada e pública estão tendo em função do atraso na publicação dos dados ... e da “mania” de achar que sabe que tipo de informação os gestores necessitam.

Infelizmente agravou a postura da ANS de “dona da informação”, justamente em um período de pandemia onde a informação é o único instrumento de gestão que realmente pode auxiliar os gestores da saúde nas análises que podem mitigar os efeitos da pandemia ... lamentável !!!

Conheça os cursos da Jornada da Gestão em Saúde     www.jgs.net.br   !

Conheça o Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil, e os seminários temáticos     www.gesb.net.br     !

Informações adicionais sobre cursos e consultoria:     contato@escepti.com.br  !

 

Sobre Enio Jorge Salu – CEO da Escepti

Histórico Acadêmico

·  Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo

·  Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo

·  Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas

·  Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta

·  Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed

Histórico Profissional

·  CEO da Escepti Consultoria e Treinamento

·  Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas

·  Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares

·  CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa

·  Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação

·  Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas

·  Associado NCMA – National Contract Management Association

·  Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

·  Autor de 12 livros pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e Edições Própria

·  Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado