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O Lixo e o Lean na Área da Saúde
0237 – 02/11/2021
Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil
A “Onda” das Certificações Passou ... a Aderência dos Gestores aos Conceitos Deve Ser o Objetivo
(*) todas as ilustrações são partes integrantes do material didático dos cursos Escepti e do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil
Escolhi este gráfico para “puxar” o assunto qualidade em processos na semana em que o mundo discute o destino do nosso meio ambiente:
· Ele ilustra a evolução % dos estabelecimentos de saúde que têm coleta seletiva especializada de lixo;
· Como se pode ver o % de coleta especializada de resíduos biológicos e químicos que a maioria dos serviços de saúde produzem, com o perdão da palavra, é “ridícula”;
· E a evolução ao longo dos anos é “igualmente ridícula”
· Mesmo rejeitos radioativos que não são produzidos na maioria dos estabelecimentos ... mesmo este % comparado à proporção de estabelecimentos que utilizam materiais radioativos na área da saúde é “ridículo” !
Como demonstra o gráfico da esquerda, nem mesmo coleta seletiva de resíduos comuns em serviços de saúde, se aproxima de 100 %:
· O gráfico da direita sintetiza um cenário dramático porque a área da saúde é, essencialmente, uma “porcalhona” ... polui o meio ambiente;
· É verdade que quando entrei na área hospitalar era bem pior !
· Por exemplo ... nós revelávamos filmes de exames de radiologia: além de usar produto químico altamente poluente para isso, ainda despejávamos toneladas de filme fotográfico no meio ambiente ... a maioria destes filmes era visto uma ou duas vezes por algum ortopedista e depois ficava guardado em alguma gaveta da casa do paciente até “cair a ficha” de que não servia para nada e o próprio filme “ia para o lixo comum” !
· Mesmo não revelando mais os filmes ... imprimindo no “sistema dry” ... filmes ainda existem “aos montes” ... o uso e o destino deles continua sendo o mesmo !
Então escolhi coleta de lixo para comentar sobre Lean Manufacturing porque “lixo” ... se pensar bem ... se parar para pensar ... é uma questão de opinião:
· É um conceito abstrato ... subjetivo;
· A latinha de cerveja ... de refri ... descartada no lixo, é lixo para quem descarta, mas não é lixo para quem coleta;
· Se a coleta seletiva acontecer ao invés de ela ir para um aterro e ser misturada com outras coisas ... é fonte de receita para o coletor, e volta ao ciclo de utilização eternizando seu “papel social”, e economizando energia na produção do alumínio;
· Quase 100 % do que se descarta no lixo, se adequadamente coletado, não é lixo ... ou seja ... é desperdício ...
· E desperdício é custo ... o que mais deve estar na agenda de qualquer gestor é o combate ao desperdício ... na gestão da saúde não pode ser diferente !
Dos fatores que mais influenciam a “inflação da saúde” – erro, desperdício, fraude e inovação – o desperdício é o que mais deixa a gente chateado:
· Porque é algo que se estiver na agenda de quem desenha os processos pode ser evitado quase que totalmente;
· Ou evitamos que o excesso aconteça, ou podemos dar o destino adequado ao excesso ... nos dois casos mitigamos o custo que ele gera !
Lá se vão 31 anos desde que tomei contato com o Lean Manufacturing em uma indústria multinacional japonesa ... onde tive a honra de ser superintendente.
Aprendi com alguns “mestres da produção” que vieram do Japão ao Brasil para desenvolver a primeira fábrica de cabos de fibra óptica Brasileira ... em Curitiba ... que:
· Nada é mais prejudicial a qualquer empresa do que o desperdício;
· Entre dois processos diferentes que entregam o mesmo produto, o melhor é o que custa menos ... o que custa menos, tem menos desperdício;
· Isso em qualquer processo para fazer “seja lá o que for”, para produzir “seja lá o quê!” ... na área de produção, na área assistencial, na administração, na área comercial ... na própria pesquisa e desenvolvimento !
Confesso que alguns anos depois quando entrei na área da saúde, vindo de uma empresa onde tudo devia acontecer como se fosse “um reloginho” ... vivenciar a rotina de um hospital foi um “choque anafilático”:
· E olha que eu entrei em um dos maiores, melhores e mais organizados hospitais do Brasil !
· Para quem estava acostumado a ver a preparação de uma linha de montagem em uma indústria ... como tudo era minuciosamente feito, conferido e auditado ... quando vi como se preparava uma sala para uma cirurgia ... quase desisti da área da saúde;
· Ainda hoje ... décadas depois ... me deparo com alguém saindo correndo de uma sala cirúrgica para ir buscar “uma coisa”, ouvindo o médico “esbravejando lá dentro da sala”, mesmo com a porta fechada !! ... sorte do paciente que “está dormindo” e não ouve nada !!!
Preparar um procedimento cirúrgico é extremamente complexo, e a forma errada é “colocar tudo dentro da sala” ... vai saber se vai precisar disso ou não ... pelo sim pelo não, “manda para sala” ... erro clássico:
· É tanta coisa que pode ser necessária dependendo do paciente, do médico ... que por ironia ... acaba faltando uma ou outra coisa porque se coloca tanta coisa desnecessária dentro da sala, que se esquece de “pensar” no caso específico;
· Mesmo nos mais organizados centros cirúrgicos que conheci .. a chance de estar tudo 100 % certo é 0 %, pela prática de “pecar pelo excesso” !
· Acabam até “aparecendo na sala” materiais de alto custo que não foram autorizados e solicitados ao fornecedor ... não é verdade ? ... imagine se em uma linha de produção daquela multinacional aparecia “uma agulha” que não estava na ficha técnica !!
· Mas se não estiver na agenda reduzir ao máximo o que é desnecessário e vai para a sala, o desperdício além de enorme, só tende a aumentar ao longo do tempo !!!
Conhecer bem os 7 desperdícios foi fundamental para atuar como executivo na área da saúde ... e continua sendo fundamental desde que passei a atuar como consultor ... até hoje:
· Reduzindo custos sempre aumentamos a rentabilidade ... de qualquer empresa, de qualquer segmento de mercado;
· Não é diferente nos hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, consultórios, operadoras de planos de saúde, fabricantes de insumos, secretarias de saúde ...
· Como nem sempre conseguimos aumentar os preços para manter a rentabilidade, é através da redução do desperdício que reduzimos os custos e equilibramos a rentabilidade;
· Qualquer dos 7 desperdícios preconizados no Lean gera custo ... dominar o conceito dos 7 desperdícios do Lean diferencia completamente a habilidade de qualquer gestor em identificar o que pode ser melhorado nos processos que gerencia !
Muito do que aprendi com os japoneses passou integrar minha rotina profissional:
· Com eles aprendi as 6 técnicas que melhor contribuem para a eliminação dos 7 desperdícios;
· Conceitos simples ... mas uma vez incorporados na rotina do gestor, automaticamente resulta na redução de algum ou alguns dos 7 desperdícios;
· Isso é o mais interessante do tema: ao incorporar uma das 6 técnicas na forma de pensar o gestor pode nem mesmo “estar mirando” em um dos 7 desperdícios ... mas quando pratica e analisa o resultado percebe que “acertou na mosca”.
Algumas das técnicas foram sendo incorporadas na área da saúde, especialmente na área hospitalar:
· Mas comparado com a indústria, com a área bancária ... a área da saúde ainda está muito atrasada ... iniciativas isoladas, com aplicação de algumas das técnicas e inexistência das outras;
· Por exemplo: vemos “just in time” ganhando espaço no bloco cirúrgico (central de esterilização, centro cirúrgico e UTI), mas ainda vemos prevalecerem salas de espera, preparação de kits de procedimentos que nem foram agendados ... ainda vemos “filas de macas” com pacientes “na antessala do centro cirúrgico” !
· Vemos “balcões de informações” ao invés da intensiva utilização do Monomossu ... gente, que custa muito, para dar informação sobre o que poderia ser evitado !!
Até vemos em algumas empresas da área da saúde uma área de gestão de processos, com pessoas que receberam capacitação em Lean:
· Mas os gestores das áreas de negócios (da recepção, da enfermagem, da farmácia, autorizações ...) não conhecem os conceitos ... então a aplicação não é efetiva;
· As mudanças acabam sendo “propostas de cima para baixo” e não como resultado de uma ação integrada entre as próprias áreas ... as vezes gerando resistência porque os maiores interessados não entendem o benefício;
· Pior ... infelizmente ... gestores de processos alocados apenas para “cercar” os requisitos do programa de certificação da qualidade ... para cumprir uma obrigação de “manter o diploma da certificadora”, e não para desenhar o melhor processo ... o que desperdiça menos;
· A maioria absoluta dos processos que mais geram desperdício em qualquer empresa que atua no segmento da saúde não tem nada a ver com o que está listado “no caderninho do programa de certificação da qualidade” ... no caderninho está apenas o que é inadmissível que a empresa deixe de controlar, e por incrível que pareça, é necessário um programa de certificação para que a empresa “se toque” em relação a isso !
Até comparando com lojas de franquias de fast food:
· Não existe empresa onde o Lean esteja mais presente do que na maior rede de hamburgueres do mundo ... o desperdício ali está sempre beirando ao zero debaixo do nosso nariz ... você certamente já comeu algumas centenas de lanches nela e sabe do que estamos falando ... lanches absolutamente iguais, produzidos rigorosamente da mesma forma, sem desperdiçar gergelim, tomate, alface, cebola ...
· Se viu a série que conta a história desta empresa vai se lembrar das cenas em que os irmãos estressavam a discussão sobre o menor espaço necessário para os equipamentos da cozinha, o jeito de fazer onde o cozinheiro tinha que se mexer menos, o tempo exato de virar o hamburguer ... tudo para não gastar desnecessariamente ... evitar o desperdício levado “às últimas consequências” !
· Já tive a oportunidade de ter uma loja de fast food concorrente desta, simultaneamente à minha consultoria ... há muito tempo ... não de hamburguer;
· E o que diferenciava minha loja das outras da rede ... o que diferenciava a rentabilidade da minha loja das outras da própria rede da franquia ... era o foco no controle do desperdício ... já que não é possível mudar o lanche, porque na rede não é permitido fazer isso, o sucesso esteve em produzir o lanche gastando o mínimo possível ! Quando decidimos vender a loja, ao analisar os números dela, um comprador que tinha outra loja e não tinha a mesma rentabilidade, comprou imediatamente achando que “a clientela” era melhor ... foi descobrir que “o segredo” era outro depois !
Lean se aplica em qualquer tipo de empresa ... são conceitos universais ... não são propriedade de processos de uma determinada área econômica:
· Vivi isso neste fast food;
· Vivi isso naquela indústria onde a preocupação com o reaproveitamento das “gotinhas” de cobre, alumínio e polipropileno que eventualmente “vazavam” no processo de produção era foco;
· Vivi isso desenvolvendo os primeiros processos automatizados no Brasil de diversas áreas daquele grande hospital;
· E vivo hoje auxiliando serviços de saúde, fabricantes e operadoras na capacitação dos gestores para que apliquem estes conceitos, e dando apoio para eles na prática !
Vale comentar que até no caso do fast food existiam dezenas de “cartilhas” da franqueadora com checklists de controle de custos ... bons ... mas apenas “protocolares”:
· Seguindo aquilo estaríamos “em conformidade” com a sugestão, mas economizando muito menos do que poderíamos;
· Porque o franqueador, lá nos Estados Unidos, pode definir melhores práticas “desenvolvidas em laboratório”, mas o que acontece no Brasil é muito diferente do que acontece lá ... o que envolve os processos em uma cidade do Brasil é diferente de outra, imagine entre uma cidade do Brasil e dos Estados Unidos ... somente o gestor tem esta percepção e pode atuar para melhorar seu cenário específico ... ninguém conhece mais o seu ambiente do que ele ... por isso a necessidade de “inserir Lean na agenda dele” !
E ainda vemos conceitos que podem mudar completamente o nível de qualidade dos processos sendo disseminados de forma completamente inadequada na área da saúde:
· É bastante comum, por exemplo, gestores pensarem que Kanban é um sistema de controle de estoque;
· Porque existem consultorias que vendem a técnica para controlar melhor a logística de controle dos estoques;
· É verdade que o conceito pode ser utilizado com sucesso no controle de estoque ... também ... mas não é controle de estoque;
· E como não existe capacitação no conceito, a confusão é inevitável ... e as pessoas pensam Kanban somente quando se fala em estoques;
· E o melhor do conceito, que pode ser aplicado em uma infinidade de controles que não têm nada a ver com estoque, infelizmente não é utilizado !
Kanban, como qualquer dos conceitos do Lean ...
· Não se compra e instala ... aprendemos o conceito ... “compramos a ideia” ... e aderimos ... incorporamos nas nossas rotinas administrativas, assistenciais, produtivas ... tanto em fontes pagadoras como em serviços de saúde;
· Kanban reduz o custo de qualquer processo ... desde um processo de autorização de guia, até o processo de auditoria de utilização de um insumo, passando pela preparação e realização do procedimento assistencial, pela fabricação de um insumo ... todas as demais técnicas servem para qualquer processo;
· Uma vez adequadamente assimilado pelos gestores, o legal disso, é que nem sabemos onde eles vão usar na realidade deles ... o que sabemos é que quando usarem, algum desperdício será mitigado, reduzindo o custo !
No Brasil, das 6 técnicas para eliminar desperdícios, 5S, sem dúvida, é a mais difícil de ser implementada:
· É a mais simples de ser assimilada ... o que deve ser feito todo mundo entende rapidamente;
· Mas a nossa cultura ... a cultura e educação do brasileiro ... “mata” a técnica;
· Nossa cultura é de “levar vantagem em relação ao outro” ... de não se importar se está prejudicando o outro ... crescemos assim, e nada na nossa cultura ... nos nossos costumes ... nos leva a crer que esta realidade vai mudar.
Basta ver uma praça de eventos no dia seguinte ao evento ... um estádio de futebol após o jogo ...
· Se jogamos lixo na rua ... como podemos esperar que alguém vai deixar limpo o ambiente que será utilizado por outra pessoa depois em um processo de produção ?
· Como podemos esperar que alguém vai colocar o objeto no local que retirou, se as pessoas “se acham” quando tem alguém que faça “uma tarefa menos nobre” para elas ?
· Como podemos esperar que alguém, que até limpa o dejeto sólido do seu “pet” na calçada do outro, mas não se importa com o dejeto líquido, pratique o “4º S” no local de trabalho ?
Vivemos em uma cultura de que coisas só funcionam com penalidade ... trabalhar 5S nas empresas é quase 100 % de empenho para quebrar este paradigma e conscientizar as pessoas !
Aqui no Brasil na área da saúde ainda presenciamos “o dia do 5S” ... o dia da limpeza ... ou seja ... não existe o “5º S” na empresa ... se o “5º S” fosse praticado, não existiria “o dia do 5S” !!!
As conferências mundiais de proteção ao ambiente só existem porque a cultura da maioria das pessoas no mundo é a de levar vantagem a qualquer custo ... mesmo que o custo seja destruir o meio ambiente ... por isso, com a nossa cultura, estamos tão mal na fita na conferência !
O que se pode lamentar também é que uma parte das empresas acreditou que ter um profissional certificado em Lean seria suficiente para implantar as técnicas:
· Um engano que custa caro;
· O resultado é 1.000 vezes melhor se ao invés de 1 profissional “certificado” que saiba tudo sobre Lean, haja 5 ... 10 ... 15 gestores que conheçam um pouco das técnicas ... e pratiquem “cada um no seu quadrado”;
· O profissional certificado “vai entregar” mais ou menos para a empresa quanto mais gestores conhecerem o que ele faz ... o ditado antigo “uma andorinha sozinha não faz o verão” cai bem aqui – o especialista em processos, em Lean, não muda a empresa sozinho ... seu trabalho rende mais quando, no seu planejamento, a primeira atividade é disseminar os conceitos para os gestores das áreas de negócios ... e a empresa “comprar” isso;
· Porque quem vai identificar as oportunidades e alinhar os processos da melhor forma ... é claro ... são os gestores que conhecem profundamente os processos que gerenciam !
Vale a pena refletir:
· Existe auditoria de contas hospitalares ... as coisas de maior valor que são apontadas estão relacionadas ao desperdício ... não aos erros nem as fraudes, que existem ... mas ao desperdício ... nas contas, os erros acontecem até em maior volume, mas os desperdícios são os que representam maior valor;
· Existe auditoria de processos ... o que torna os processos mais caros são os desperdícios ... não os erros, que ocorrem, nem as fraudes que possam estar ocorrendo ... os desperdícios;
· Existe gestão de utilidades ... consumo de água, energia, gases ... o objetivo maior é identificar desperdício;
· Poderia aqui citar algumas dezenas de coisas como estas ... o desperdício é o fiel da balança da rentabilidade de qualquer empresa.
Sempre comento que quando menino lia “gibis” ... o Tio Patinhas era odiado ... porque economizava ... minha geração cresceu com a cultura de que quem economiza é “sovina”, “avarento” ... !
· Uma total inversão de valores ... esta cultura é a principal razão de estarmos acabando com os recursos naturais desnecessariamente ... sem critério;
· Economizar ... não desperdiçar ... parece que é crime !!
· Esnobar, ostentar, desperdiçar ... parece que é o “sonho de consumo da maioria” ... uma pena !!!
Vale muito a pena investir em disseminar o Lean para o máximo de gestores da sua empresa ... não tenha dúvida disso !
Em tempo ... há anos tem um livro gratuito para download na página do Modelo GCPP que aborda isso ... não necessita login e senha ... só entrar e baixar ... www.escepti.com.br/gcpp !
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Informações adicionais contato@escepti.com.br !
Sobre o autor Enio Jorge Salu
Histórico Acadêmico
· Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo
· Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo
· Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas
· Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta
· Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed
Histórico Profissional
· CEO da Escepti Consultoria e Treinamento
· Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas
· Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares
· CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa
· Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação
· Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas
· Associado NCMA – National Contract Management Association
· Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
· Autor de 12 livros pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e Edições Própria
· Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado