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Mania de Dizer que Falta Gente e Equipamento na Área da Saúde !
0289 – 07/08/2022
Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil
Na campanha eleitoral a baixaria de sempre vai voltar a fortalecer a cultura da proliferação da ineficiência
(*) todos os gráficos e ilustrações são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil e do material didático dos cursos da Jornada da Gestão em Saúde e da Escepti
Uma piada antiga ilustrava alguma coisa parecida com isso:
· Se um caminhão leva 10 dias para chegar daqui até Xiririca da Serra e isso é muito tempo, vamos então dividir a carga em 2 caminhões que eles vão chegar em 5 dias;
· Quem é um pouco mais velho sabe qual a piada ... que não citava caminhão e sim outro meio de transporte ... e o destino não era a hipotética Xiririca da Serra;
· Mas atualmente contar aquela piada ... como quase todas que eram contadas antigamente e são bem conhecidas ... não é mais correto ... os tempos mudaram e mesmo que os sentidos das piadas antigas não configurassem necessariamente algo hoje classificado como bullying, não vale a pena contar !
A piada só foi citada porque ilustra um pensamento em relação ao empenho de recursos para fazer alguma coisa que não faz o menor sentido:
· É claro que duplicar o “recurso” caminhão para reduzir o tempo à metade só faz sentido se o peso da carga controla a sua velocidade, ou seja, se ao dividir a carga o caminhão puder trafegar com o dobro da velocidade;
· Se não for isso, se os caminhões não dependem do peso da carga para desenvolver sua velocidade ... se não é o peso da carga que define a velocidade ... os dois vão demorar os mesmos 10 dias para chegar em Xiririca da Serra !
· Sem contar o custo que é muito maior ... se Xiririca da Serra for no Estado de São Paulo, então, só o custo do pedágio já faria a “mente brilhante” que pensou nos dois caminhões desistir imediatamente !!
Mas na área da saúde até parece que tem gente que pensa assim !
· Esta cultura de achar que “colocar” mais gente vai “desafogar” a lista do que necessita ser feito e eliminar os problemas é muito marcante ... fácil de ser notada como tendência ... especialmente para quem não teve a carreira totalmente vinculada a área da saúde;
· Como no meu caso, que não tenho formação assistencial e, apesar de estar “no ventre” da área da saúde há quase 30 anos, minha carreira de executivo começou antes de “adentrar” a um hospital pela primeira vez não como paciente, e ainda conduzo alguns projetos de consultoria e treinamento em outros segmentos de mercado (construção civil, hotelaria, comunicações, indústria ...).
É fato que nenhum outro segmento necessita empregar mais mão de obra especializada do que o da saúde:
· Ainda existem indústrias com baixo nível de automação, que empregam “muita gente”;
· Hospital também emprega muita gente ... ~100 leitos, que não é lá muita coisa para um hospital, invariavelmente geram ~1.000 empregos ... entre 8 e 10 funcionário por leito podendo, dependendo do que o hospital faz, chegar até 20 funcionários por leito;
· ... enquanto 100 quartos de um hotel, por exemplo, geram menos que 1 funcionário por leito ...
· ... um indústria de bebidas, de automóveis, de medicamentos ... com “plantas” muito maiores ... geram uma insignificância de empregos quando comparada por m²;
· Mas a grande diferença é que mesmo a indústria, o hotel, o comércio ... que pode gerar muitos empregos ... segmentos com o a indústria de roupas, de calçados ... estes segmentos não geram empregos tão qualificados “e caros” como o hospital ... na média a mão de obra na área da saúde é cara comparada com a dos outros segmentos;
· Enquanto em uma indústria, comércio, transportes ... a maioria esmagadora de profissionais “mal tem” nível superior ... em hospital a maioria, embora não absoluta, tem nível superior, e é composta de profissionais de especialidades que não pagam “merreca” de salário (médicos, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos ...), como se paga para um auxiliar de produção, pedreiro, vendedor de loja ...
Justamente por ser uma mão de obra cara, causa estranheza que os gestores mantenham o vício de querer colocar “mais um caminhão”, antes de pensar em qualquer solução alternativa.
A questão é ... deveria ser ...: por que o caminhão demora 10 dias para chegar em Xiririca da Serra ?
· A carga realmente não deixa o caminhão desenvolver velocidade maior ?
· É estrada de terra ... de mão única ... esburacada ?
· O motorista “ganha por hora” e não faz muita questão de chegar antes ?
· Tem um trecho em que o caminhão tem que embarcar em uma balsa para atravessar um rio ?
Não é isso, por exemplo, que fazem os políticos de esquerda, centro e direita:
· Já vai começar a “baixaria’ dos discursos de quem diz que vai inaugurar mais um hospital, cem UPAs, mil UBSs na cidade ... é esperar para ver a baixaria de sempre !
· “Jogam” com a insatisfação da população com o SUS perto da sua casa ... e até mesmo quando a insatisfação não existe ... e prometem colocar 2, 3, 4 caminhões para chegar em 5 dias em Xiririca da Serra;
· Tem “um monte” de serviços inaugurados há pouco tempo, fruto da promessa na eleição passada, que não está funcionando, ou funciona de forma precária por falta de recursos para funcionar direito !
É fácil notar como a narrativa enganosa é danosa para o segmento público ... dê uma pesquisada nas últimas notícias sobre o segmento da saúde:
· Não falta farmácia pública para entregar medicamentos para a população ... falta remédio na farmácia pública que já existe há anos ... e inclusive na que foi inaugurada por conta da última promessa de campanha;
· Não falta leito SUS ... falta recursos de contratualização para reabrir os leitos fechados nos hospitais existentes ... e são muitos;
· Nem pense em dizer que estas coisas de falta de leitos só acontecem nos confins do Brasil ... em cidades pequenas ... se eu fosse político e quisesse “destruir” os candidatos daria “nome e sobrenome” dos hospitais públicos da Cidade de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte ... que estão com leitos fechados ... isso mesmo: até na maior cidade do Brasil ...
· ... porque não faltou dinheiro para fundo eleitoral, fundo partidário ... mas para colocar em funcionamento os leitos de vários hospitais públicos na Cidade de São Paulo e reduzir as filas de internação não tem dinheiro !
Ao invés de prometerem fazer o que existe funcionar com eficiência, dá mais voto construir um “não sei o que” e “cortar a fitinha” na inauguração fazendo uma “selfie” ... e ...:
· Deixa o que existe se deteriorar ...
· Deixa fechar o leito se não tem seringa e agulha ... se não tem técnico de enfermagem ...
· Deixa a população ficar sem ser atendida ...
· Deixa quem trabalha no serviço que existe “toureando” a opinião pública que fica chamando o gestor, o médico, o enfermeiro ... chamando todos de incompetentes !
Quem “é do ramo sabe”:
· Falta menos equipamento público do que recursos para aproveitar a capacidade dos equipamentos existentes !
· Falta menos gente que entenda o segmento para planejar adequadamente do que “garganta” para fazer discursos fáceis e ganhar voto !!
E dentro dos hospitais ... públicos e privados ... a prioridade também não é “asfaltar a estrada” para reduzir o tempo que o caminhão leva para chegar em Xiririca da Serra:
· “Minha calculadora não tem dígitos suficientes” para contar quantas vezes ouvi a chefia da recepção, da enfermagem, do faturamento, da fisioterapia ... paro por aqui porque a lista “é gigante” ... dizer que falta funcionário;
· Não se ouve com a mesma frequência os gestores dizerem que mudando o processo X podemos aumentar a produtividade em 10, 20, 30 % ...
· ... se utilizarmos a tecnologia Z não vamos precisar aumentar o quadro de enfermeiros para girar o leito 10, 20,, 30 % mais rapidamente, disponibilizando mais vagas ...
· ... se capacitarmos os funcionários A e B em “Xpto” podemos deslocar um funcionário “daqui” para suprir a necessidade na unidade “de lá”;
· ... se fecharmos um turno de trabalho neste departamento, podemos suprir a real falta de funcionários que existe nos outros turnos.
“Inchar os departamentos” de funcionários é o pensamento básico ... que deveria ser a última opção:
· Não que gerar emprego seja uma coisa ruim ... longe disso;
· É que uma pessoa ociosa tem tempo para piorar sensivelmente o clima organizacional – quando a cabeça não está ocupada com coisa útil é claro que vai se ocupar com coisas inúteis, que podem ser muito danosas;
· Se a estatística é “1 acidente na estrada” para cada 10 caminhões ... se temos mais caminhões ... mais acidentes ... se é que posso estar sendo claro em relação a isso !
Quando a instituição dá ao colaborador uma carga de serviço adequada (nem excessiva, nem pouca) está fazendo o melhor bem que pode para ele:
· Ele se sente motivado porque seu trabalho é mais importante ... e se sente valorizado porque não vê ninguém encostado sem fazer nada ganhando a mesma coisa (ou mais) que ele ...
· ... e ... principalmente ... tem esperança de que a sua produção pode melhorar o resultado da empresa e a remuneração de todos que trabalham nela;
· Quando a gente trabalha ... rala ... e vê que tem gente que parece abelha (quando não está voando está fazendo cera) ... perde completamente a vontade de continuar se esforçando, não é verdade ?
Como pode ser possível que uma pessoa faça a mesma coisa durante anos com a mesma produtividade ?
· Se o que a pessoa aprende não serve para aumentar a sua eficiência a ponto de produzir mais, então por que as instituições devem preservar o emprego dos seus colaboradores ?
· Se a experiência não serve para melhorar a produção, por que investir em plano de carreira para os funcionários ? ... melhor pegar um outro ! ... é assim que as coisas devem funcionar ?
Esta cultura equivocada de “inflar os departamentos” ainda muito presente na área da saúde precisa ser quebrada:
· O jargão “menos é mais” não “pegou do nada” ... ele faz muito sentido na gestão de pessoas na área da saúde;
· Nós temos postos de trabalho onde é natural ... e absolutamente necessário ... que existam pessoas que não necessariamente tenham o que fazer o tempo todo: as áreas de emergência ... mas somente elas;
· Já pensou se o Corpo de Bombeiros tivesse que chamar pessoas que ficam de plantão remoto quando viessem os chamados para apagar incêndio ? Não dá né ! Então, estatisticamente ... pela média de chamados ... o batalhão é dimensionado para atender aos chamados que podem ou não ocorrer ... é claro que quando não ocorrem os bombeiros ficam ociosos.
Quem já teve a oportunidade de ter contato com a corporação de bombeiros sabe:
· Não tem nenhum chamado ... vamos limpar as viaturas ... vamos pintar a cerca, a parede ... vamos fazer uma revisão nos equipamentos ...
· ... vamos fazer ginástica ... por isso a gente não vê bombeiro gordinho como eu !
Algumas áreas na saúde precisam estar dimensionadas desta forma ... estatisticamente ... e podem ficar parte do tempo ociosas:
· A similar dos bombeiros (o SAMU) para os resgates;
· E o mesmo ocorre em pronto socorro com médicos e enfermeiros ... graças a Deus !
· É uma ociosidade calculada em função do risco.
A diferença entre a Corporação dos Bombeiros e as áreas de emergência hospitalares é que os bombeiros não se opõem a ocupar o tempo limpando as viaturas ... se é que me entende ... em hospitais pedir para quem está ocioso auxiliar em outra coisa “é sacrilégio” ... “não tenho obrigação de fazer isso” é o que vai ouvir se pedir para alguém do PS/PA aproveitar o tempo ocioso para alguma atividade diferente !!
É a necessidade de termos algumas estradas com 3, 4, 5 faixas:
· Durante a maior parte do tempo 2 faixas seriam mais que suficiente;
· Mas se é uma estrada que liga metrópoles com cidades turísticas (São Paulo – Santos, por exemplo) ... temos períodos que 5 faixas ficam congestionadas ... imagine se fossem 2 !
Agora, um departamento que não tem nada a ver com urgência em hospital, ter gente ociosa ... é um crime:
· Recursos na saúde são escassos ... faltam ... tanto na pública como na privada;
· O que falta se traduz em reduzir o acesso das pessoas à saúde ... e saúde não é um produto supérfluo ... é o nascimento, a dor, a vida das pessoas ... é disso que estamos falando;
· O dinheiro gasto na ociosidade é o que falta para atender pacientes que necessitam ... seja um profissional da área assistencial, seja da retaguarda administrativa ... a fonte do recurso ... a origem ... é a mesma;
· Por isso a ociosidade que não ocorre nos “momentos de calmaria na emergência” é mais que um crime ... é um desrespeito à população, ao beneficiário do plano de saúde ... para todos que necessitam de cuidados !
A cultura do “preciso de mais gente” é tão danosa como a “das horas extras forçadas”:
· Muitos gestores ficam “chateados” ... para não usar um adjetivo inadequado ... quando percebem que seu time “faz corpo mole” para pedir “hora extra” ... se sentem enganados ... as vezes sabem que fulano contraiu dívida e precisa da hora extra para pagar o boleto ... fala sério: quem nunca soube de um caso assim ? ... estou mentindo ?
· A cultura do “quero mais gente” é quase a mesma coisa ... as vezes o gestor acha que o seu par de outro departamento tem privilégio e ele não ... as vezes ter mais funcionários é “sinal de status” na organização !
· Reforçando ... lidamos com saúde ... não com um bem de consumo supérfluo que “tem quem pague” ... não desperdiçar recursos é uma obrigação do gestor que atua na área da saúde.
Nos últimos meses, para ilustrar (“senta que lá vem história!”), tive contato na prática com alguns projetos em que o rumo (o objetivo) foi para o lado errado ... aí é natural que falte gente ... vou citar 3 deles:
· Em um foi definido como objetivo de um projeto da Nutrição aproveitar as sobras na produção ... o objetivo não poderia ser este ... o objetivo deveria ser desenvolver cardápios que geram menos sobras ... cardápios que “apetecem melhor” os pacientes e acompanhantes ... de que adianta comprar a “melhor ameixa da época” que está bem barata, higienizar, embalar com filme para ficar bem “bonitinha” na bandeja, se os pacientes acabam não consumindo ameixa ? ... indo para o lado errado, ao invés de definir um processo para rediscutir os cardápios que geram menos sobras, com base estatística, estavam discutindo aproveitar as sobras de produção ... o objetivo de reduzir o custo com o excesso de sobras virou a discussão da falta de pessoas para trabalhar as sobras, ou seja, além de não reduzir o custo da sobra, aumentar o custo da mão de obra na nutrição !
· Em outro foi definido como objetivo da Ouvidoria reduzir o tempo de resposta aos clientes ... este não pode ser o objetivo de uma Ouvidoria ... o objetivo deve ser reduzir as reclamações – melhorar os processos de atendimento e acolhimento ... Ouvidoria não é uma área burocrática de tabulação de reclamações, e sim uma área de representação do cliente na instituição para melhorar o relacionamento com ele ... como foi para o lado errado, falta gente para responder com rapidez às reclamações, e ficar produzindo “milhões de estatísticas” de evolução das reclamações !!
· Outro ... definido como objetivo realizar as manutenções corretivas com maior rapidez ... que objetivo é este ? ... meu Deus, como pode ser este ? ... deveria ser melhorar a manutenção preventiva e preditiva, e o critério de aquisição de “ativos” para reduzir as manutenções corretivas ... resultado: falta gente “pra consertar” rapidamente !!!
Estou “careca de tanto ver” casos como estes em que o objetivo do projeto foi completamente deturpado, se transformando em um monte de ações que não resolvem o “problema central” e ainda acabam gerando custos:
· A ANS ... alguém vai dizer que estava demorando ! ... por exemplo, é mestre na deturpação do seu objetivo de dar acolhimento às reclamações dos beneficiários de planos de saúde;
· Se orgulha de tabular as “milhões e milhões” de reclamações e dar “resposta inóspita” ao que o beneficiário necessita, que é resolver seu problema ... se não tiver problema o beneficiário nem vai questionar se está ou não sendo “solicitamente atendido”;
· Seguindo o rumo que hoje tem, a tendência é que os milhões de reclamações se tornem bilhões ... e ela continue se orgulhando dos mapas que tabula ... ao invés do cenário mudar para reduzir os “milhões de manifestações” ao mínimo do mínimo do mínimo possível;
· Vamos continuar tendo uma agência “muito eficiente” em fazer isso, mas ineficaz e inefetiva para satisfazer o que o beneficiário do plano de saúde necessita ... as judicializações em função disso continuarão sendo a tônica ... já que na ANS os beneficiários têm uma resposta rápida que não atende a sua expectativa ... “vamo pro pau” na justiça ... tão simples como isso !
O que deve nortear a atitude dos gestores na área da saúde é que quanto mais “caminhões existirem”, mais congestionada fica a estrada ... e o tempo para chegar à Xiririca da Serra, ao invés de diminuir, acaba aumentando !
Nos três exemplos acima:
· A visão dos gestores que definiram o objetivo foi a eficiência ... um grande erro deles ... muito comum na área da saúde ... tudo que aconteceu de inadequado depois foi consequência do erro na definição do objetivo por parte dos gestores;
· Eficiência deve ser sempre analisada é claro !!! ... mas como objetivo secundário ... a segunda opção ... o objetivo primário deve ser a eficácia, ou a efetividade ... ou eficácia + efetividade !
Porque para obter eficácia e/ou efetividade precisamos ir na direção certa ...
· ... asfaltando estradas ... duplicando as faixas ...
· ... a busca da eficiência, antes disso, via de regra induz o gestor a pensar que “colocar 2, 3, 4 caminhões” vai reduzir o tempo para chegar em Xiririca da Serra !!
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Sobre o autor Enio Jorge Salu
Histórico Acadêmico
· Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo
· Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo
· Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas
· Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta
· Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed
Histórico Profissional
· CEO da Escepti Consultoria e Treinamento
· Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas
· Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares
· CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa
· Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação
· Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas
· Associado NCMA – National Contract Management Association
· Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
· Autor de 12 livros sendo 3 pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e demais em edições próprias para download gratuito nas páginas dos modelos
· Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado