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Ainda tem quem acredita na mágica que acaba com problemas nas contas hospitalares
0291 – 21/08/2022
Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil
PEP, Big Data, sistema auxiliar de faturamento, Inteligência Artificial ... e um monte de gente esperando a Fada Azul !
(*) todos os gráficos e ilustrações são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil e do material didático dos cursos da Jornada da Gestão em Saúde e da Escepti
“Já, já” o fantástico filme dirigido pelo Steven Spielberg, a partir de um projeto de Stanley Kubrick, vai fazer 21 anos de aniversário de lançamento !
· Emocionou milhões de pessoas com a longa espera de 2.000 anos do David;
· Uma ficção que certamente deixou muita gente pensando no significado da vida, dos valores ... “mais que de mais” !
Remete a, para quem iniciou a carreira profissional na área de tecnologia como eu, pensa como chega a ser engraçado como as pessoas precisam acreditar que “apertando um botão” tudo se resolve:
· Que a tecnologia sempre tem potencial para eliminar todos os problemas;
· Que não tem “contraindicações”, nem “efeitos colaterais”;
· Que faz “milagres” !
Como a maioria das pessoas não tem discernimento para entender o que é real e o que é ficção quando se fala sobre tecnologia da informação, uma minoria de pessoas se aproveita disso para “vender o sonho” que a maioria quer comprar:
· Em boa parte das vezes é mesmo um sonho;
· E em boa parte do “namoro com o sonho”, dá em pesadelo !
Na área da saúde este apelo tecnológico é muito mais sensível:
· Porque a complexidade da prática médica e odontológica, e dos processos que envolvem a retaguarda assistencial (enfermagem, fisio, fono, farmácia, nutrição ...) ...
· ... a complexidade das contratualizações com o SUS ...
· ... e a insanidade da regulação promovida pela ANS na saúde suplementar ...
· Tudo isso supera em muito ... tipo “dá de 7 a 1” ... na ansiedade dos envolvidos em apertar o botão mágico e curar o paciente ... eliminar o papel ... não ter que pedir para que pessoas não deixem de fazer o que é necessário fazer ...
O discurso de IA – Inteligência Artificial – na área saúde é quase igual ao do filme:
· A diferença é que quem assiste o filme não pisca o olho;
· Mas para assistir seminários de IA na saúde a “prescrição da garrafa de café” é mais do que necessária !
· Porque no filme todos sabem que a proposta é entretenimento e “embarcam na ficção científica” ... já nos seminários a proposta é promoção pessoal ... ou “venda de vapor” em forma de prestação de serviços.
Um pouquinho antes da pandemia assisti uma palestra presencial em uma renomadíssima instituição de ensino, de um palestrante que se apresentou como “cientista de dados” de um renomadíssimo hospital ... sobre Big Data:
· Dizia ele que o hospital estava em uma parceria com uma renomadíssima consultoria internacional (nunca mais se ouviu falar disso, é bom que se diga) ...
· ... e mostrou uma série de “gráficos de calor”, “jurando” ser a justificativa para a adoção de uma conduta médica, uma vez associada aos conceitos de inteligência artificial na análise dos dados !
· Quase todas as pessoas com quem conversei, que estavam na palestra, não conseguiram entender “bulhufas” da relação do gráfico que ele projetou com o que estava falando ... era como se estivéssemos vendo o chão da sala depois que algum netinho ter conseguido “tombar o balde de Lego ®” ... sabe como é ?
O mais entediante foi que, o que ele justificava com o gráfico, já era comprovado cientificamente por estudos clínicos “nada recentes”, que utilizavam “praticamente zero” de tecnologia:
· Era ainda mais difícil entender porque alguém deveria trilhar o caminho que ele estava recomendando ...
· ... gastar um esforço enorme de construção e uma “enorme dose de boa vontade de interpretação” para chegar a uma conclusão já comprovada cientificamente !
Nós nem precisamos tratar de tecnologias “mais avançadas” para demonstrar como a frustração está tão presente no segmento da saúde:
· Podemos falar do PEP – Prontuário Eletrônico do Paciente;
· Não existe a menor dúvida que pode eliminar uma série de problemas ... trazer uma série de vantagens !
· Associado ao certificado digital então ... mais benefícios ainda !!
· Mas quantos hospitais ... policlínicas, clinicas ... quantos voce não conhece que tem o PEP, e a melhora foi “pífia” ?
· Quanto voce não conhece em que além de não melhorar nada ainda piorou “um monte” de outras coisas !
Tecnologia não basta para organizar, melhorar, otimizar ...
... se o processo não é revisto ... se as pessoas não são treinadas e conscientizadas ... se não existe objetivo claro e firme para adoção de uma tecnologia qualquer ... não dá para “fazer do limão uma limonada”:
· Hoje existem milhares de instituições de saúde onde o “copia e cola” (copy – paste) do prontuário eletrônico “reina soberano” ... o dano nos prontuários é imensurável !
· É evolução do mesmo paciente igualzinha em uma dúzia de outros ... evolução de homem em mulher e vice-versa ... textos “xxxxxxx” porque se não escrever nada não pode fazer outra coisa no sistema ... uma festa !
· Milhares onde ao invés do eletrônico entrar e acabar com o papel ... agora se faz eletrônico e imprime várias vias em papel ... e nem se identifica adequadamente o documento (carimbo e assinatura) que está no papel da mesma forma que o uso das senhas e certificados digitais ... é “pura fraude”;
· Chega-se ao cúmulo de ver o processo de fazer no computador, imprimir, assinar e aprazar uma prescrição no papel, e depois escanear a prescrição aprazada e checada !! ... fala sério ... produz no computador, completa no papel, e depois coloca uma foto que não serve para nada inflando as bases de dados no computador !!!
Contas hospitalares são “um prato cheio” para a indústria da TI vender tecnologia:
· De 2019 para cá tive contato com 5 clientes em consultoria “as voltas com uma das modas” nos hospitais;
· Como os hospitais, na regra, têm processos e atribuições ruins de formação das contas ...
· ... mesmo com os sistemas de gestão hospitalares (os HISs) tendo todas as funcionalidades necessárias para compor adequadamente as contas ...
· ... a “indústria da TI” gerou novos “players” (para falar a linguagem que ela gosta de utilizar) que fornecem um “sistema inteligente” para resolver todos os problemas das contas erradas;
· Mais uma “fada azul” que o David esperou por 2.000 anos no filme !
Na rotina normal (sem o sistema inteligente) se todos fizerem “perto do que deve fazer”, as contas são bem gerenciadas ... os erros “são gerenciados” por processos, checklists e “engajamento dos envolvidos”:
· Se a adesão “do povo” em fazer o que deve é baixa: “vira uma mixórdia”;
· Muitos erros na composição das contas ... muitas glosas ... ou pior: glosa zero ... porque a glosa é o erro que o hospital fica sabendo que ocorreu ... a glosa zero é a perda de faturamento que “fica debaixo do tapete” !
Na rotina com o “sistema inteligente”, se a parametrização for bem-feita, o sistema avisa os erros que devem ser trabalhados pelo faturamento para evitar perdas nas contas ... e isso é ótimo ... mas ...:
· Se o sistema não estiver bem parametrizado não tem utilidade prática;
· Mesmo se o sistema estiver bem parametrizado, uma vez apontado o erro pelo faturamento, se a área responsável em resolver continuar não resolvendo ... não tem utilidade prática;
· E se o faturamento não mudar seu próprio processo interno, alinhando seus processos à “nova ordem das coisas” ... não tem utilidade prática;
· E nestes casos a “não utilidade prática” além de tudo ainda traz mais custo !
· Esperar a “fada azul” neste caso é até engraçado porque são funcionalidades que não existe uma única razão que justifique que o fornecedor do HIS não incorpore no seu sistema como funcionalidade fundamental, uma vez que compor contas qualquer hospital é obrigado a fazer !!
Por isso, destes 5 clientes, 2 decidiram parar de pagar a manutenção ... “tirar ele do ar” ... porque “no ar” é que ele estava na prática ... não por culpa do fornecedor, mas porque com o sem o sistema auxiliar, “um monte de gente” não quer e não vai fazer o que é necessário fazer para compor as contas:
· Os outros ainda não chegaram à implantação plena ... vamos ver o que acontecerá na prática !
· Dos 5, “2 David’s” chegaram ao final do filme e descobriram o que realmente era: “a Fada Azul”;
· Modéstia a parte ... lembrando que isso não é algo nada novo ... é algo plenamente conhecido e com melhores práticas maduras ... a solução para o “problemão” destes 2 clientes era apenas substituir a dinâmica de faturar medicamentos e materiais a partir da movimentação do estoque, pela premissa de faturar estes itens a partir de kits de faturamento baseados em POPs da área assistencial;
· Aumentou o ticket médio das contas, reduziu os custos e, principalmente, reduziu o stress irritante que existe quando voce coloca na mesma mesa faturamento, auditoria de contas, enfermeiro e médico para discutir as pendências nas contas ... ninguém merece !
Estas lições da vida real, comparáveis ao enredo do filme, quem está na área da saúde precisa aprender:
· Separar o que é ficção do que é realidade;
· Antes de investir em tecnologia, pensar 2 minutos se realmente tem chance de novos processos aderirem a “nossa realidade” ... qual a causa real do problema que está induzindo o aporte de tecnologia;
· Cada instituição tem uma “conserva cultural” própria ... se prestarmos a atenção podemos antecipar os problemas da tentativa de “empurrar goela abaixo” algo que “gera alergia” para as pessoas !
Na semana passada (senta que lá vem história) estava comentando com algumas pessoas sobre “o estado da arte” da tecnologia quando a NASA colocou os primeiros homens na Lua:
· Não existiam sistemas de geoprocessamento, que hoje permitem que a gente “navegue” no carro entre o “Sertão das Quinas” e “Os Quintos dos Infernos”, com mapas de precisão de 2, 3 metros de margem de erro;
· Na época do primeiro passo na Lua, tirando os caracteres que apareciam nos “tubos dos terminais de fósforo verde”, de gráfico voce só via as “linhas de osciloscópios” ... muito bonitinhas na época ... mas para quem cursou engenharia como eu eram tão úteis como os “mapas de calor” das exposições de “big data de hoje”;
· A memória dos computadores da época a gente chama hoje de “uma vaga lembrança” ...
· ... os processadores dos computadores da época mais lentos do que o do chip do “velocímetro chinfrinho” que colocamos na bike para “dar um rolezinho no parque” ...
· .. e capacidade de armazenamento de dados da época que não daria para armazenar o vídeo de selfie que fazemos no barzinho com amigos para ver na hora e nunca mais assistir depois – fica lá perdido em uma nuvem típica de Jupiter !
E eles, para nós hoje “milagrosamente” ...
· Colocaram as pessoas lá com aquela tecnologia que existia ... meu Deus ! ... Deus ajuda !!;
· Com a tecnologia que chamavam de “estado da arte” ... e que hoje chamamos de “mequetrefe” !!!
Porque não partiram da premissa de que era necessário “inventar” a tecnologia X, Y, ou Z para fazer o que era necessário fazer – não colocaram a tecnologia como solução, nem como barreira:
· Cada um fez o que deveria, utilizando a tecnologia que existia, e naquilo que a tecnologia não atendia “o braço e o córtex” resolveram ... “sem medo de serem felizes” ... sem desculpas para não fazer !
· Ensinaram ao mundo que com um objetivo bem definido ... e olha que na época SMART ainda não existia ... organizando as ações ... definindo responsabilidades ... ou seja ... aplicando “as melhores práticas de planejamento estratégico que conhecemos hoje” ... sem sonho ... as coisas que parecem impossíveis de serem feitas sem tecnologia na verdade são apenas paradigmas !
· E conseguiram colocar pessoas andando na Lua ... não “derrubaram” a Lua com “um tiro de foguete” !!
Para quem gosta de filmes ... além do A.I. ... tem outro que pode enriquecer nosso discernimento sobre como devemos pensar a introdução da tecnologia na vida humana ... “Violação de Privacidade” ... uma das tantas interpretações em filmes que “mexem com a cabeça da gente” com o Robin Williams:
· Se assistir, e associar o dano causado pelo “sistema do filme” aos personagens ... se ao invés “do implantes” o tema do filme “rodasse em torno dos PEPs de pacientes” ... sou capaz de apostar que vai ficar muito preocupado com o “rumo” da segurança que está sugerindo a substituição do papel pelos bits e bytes na área da saúde ...
· ... a forma como isso está acontecendo ... é fácil entender quanto vamos pagar por isso em um futuro bem próximo;
· Se não teve nenhuma formação em tecnologia, vai passar a entender que o certificado digital tem baixíssima aderência real na proteção dos dados na área da saúde ... é algo muito bom quando existe um ambiente adequado para utilização ... isso é absolutamente inegável ... assinar documentos digitalmente traz uma infinidade de vantagens ... mas se os processos relacionados ... e não são poucos os processos que necessitam serem revistos ... mas muitos dentro de um ambiente hospitalar de alta complexidade que envolve muitos profissionais multidisciplinares ... se não forem devidamente ajustados ... ou vira uma catástrofe ... ou continua tudo como antes, acrescido do custo da certificação;
· Se não estiver comprometido com o erro, certamente vai chegar à conclusão de que “a indústria da TI”, na prática, ou está “coalhada” de pessoas que não têm a menor ideia do que realmente é informação em saúde ... que não sabem tudo que envolve os prontuários dos pacientes ... ou pior ... têm ideia e negligencia intencionalmente para “granjear” lucro fácil !
Olha ... mesmo que não conseguir fazer a associação do “sistema de implantes” do filme com os prontuários eletrônicos, tenho certeza de que vai gostar muito do filme ... e se surpreender absurdamente com o final dele ... era tão lógico, tão evidente o que aconteceria, que acredito que dentre 1.000 que assistiram ao filme, 999 não se anteciparam imaginando o que seria o fim do filme ... eu estou entre esses 999 entre 1.000 que ao chegar ao final do filme pensaram: “caramba” era tão obvio, porque não pensei nisso ... vale muito a pena ver !
O foco aqui foi discutir que os temas “informáticos” que aquilo que indústria de TI propõe na área da saúde, na prática, está sendo explorado de forma absolutamente desonesta:
· Se não estivessem dando o nome de Big Data para as “meras aplicações de BI”;
· Se não estivessem iludindo gestores vendendo certificação digital como solução para quem não quer, não tem interesse e não vai se identificar de “jeito nenhum”, e mesmo que fizer isso vai continuar não fazendo os registros no eletrônico da mesma forma que não fazia no papel ... que o problema original não está na tecnologia, mas sim nas pessoas que têm um “crachá pesado” o suficiente para negar a obrigação, se é que me entende;
· Se não estivessem “vendendo PEP” como a salvação dos processos ruins de registro das informações do paciente, e sim como uma ferramenta que automatiza o processo de “registro feito de forma ética” já existente;
· Se não estivessem apresentando algoritmos “mais do que básicos” de programação como sendo IA ...
· ... se IA estivesse sendo apresentado por “cientistas” da tecnologia da informação e não por “vendedores de bit e bytes” ...
· ... se IA não estivesse sendo tratada de forma vulgar, como se fosse uma “manchete de tabloide Britânico” ...
· ... seria tudo muito interessante, e certamente as tecnologias estariam se desenvolvendo muito melhor na área da saúde ... trazendo benefícios reais para a população ... para quem necessita de saúde !
Na prática, é claro, nenhum vendedor de tecnologia vai alertar o gestor sobre os requisitos necessários (fatores de sucesso, ou outros nomes ...) para que a tecnologia dê resultado ... não vão citar nenhum caso de fracasso, e quando citarem casos de sucesso nunca vão sinalizar que para que isso ocorra aqui como deu lá, aqui e lá devem ter as mesmas configurações de ambiente (processos, premissas institucionais, pessoas, infraestrutura ...) ... imagine se o vendedor de cigarro vai se preocupar com o mal que ele faz para a saúde !!
Da forma como vemos, a verdade “nua e crua”, é que as discussões ... os “projetos tabajaras” ... e os investimentos e custos de 999 entre 1.000 casos só estão servindo para financiar “o carrão” dos oportunistas:
· Quando voce “passa a régua e fecha a conta” para ver o resultado real em um dos 4 pilares da gestão da saúde (aumento de receita, redução de custo, melhoria de qualidade assistencial, melhoria do acolhimento do paciente) ... invariavelmente percebe que não é o 1 da relação 999/1.000 ... se decepciona ... uma pena !
· Fazendo com que os gestores da saúde que estão atentos e têm discernimento para entender “o marketismo” fiquem “sinucados para refugar o óbvio”, por conta da pressão dos que acreditam na mágica que acaba com os problemas que não deveriam existir ... do prontuário, das contas hospitalares, do diagnóstico bem definido, da simples identificação de quem fez o quê ... realmente uma grande pena !!
· Assuntos que deveriam estar sendo discutidos no âmbito dos auditórios das universidades, com base em métodos científicos ... e não nos luxuosos salões de hotéis 200 estrelas com base em “pseudos cases de sucesso” !!!
Passamos por uma época em que “os velhos” eram criticados por não aderirem a tecnologia:
· Isso passou ... hoje é mais difícil tirar a vovó da rede social postando vídeos dos netos do que tirar uma criança da frente dos vídeo games ... alguém duvida disso ?
· Nossa época deixou de ser a de acreditar que PEP, IA, Big Data e “sistemas tabajaras” vão resolver todos os problemas da área da saúde “num apertar de botão” ... que vão enquadrar as pessoas “à fórceps” ... que vão compensar “a burrice do ser humano”.
O encanto da Fada Azul era mais apropriado em 2001, quando o filme fez “aquele sucessão” !
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Sobre o autor Enio Jorge Salu
Histórico Acadêmico
· Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo
· Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo
· Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas
· Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta
· Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed
Histórico Profissional
· CEO da Escepti Consultoria e Treinamento
· Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas
· Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares
· CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa
· Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação
· Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas
· Associado NCMA – National Contract Management Association
· Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
· Autor de 12 livros sendo 3 pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e demais em edições próprias para download gratuito nas páginas dos modelos
· Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado