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Quase sem Mudanças no Perfil Demográfico da Saúde Suplementar

0299 – 11/10/2022

Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil

Fatos e Fakes Sobre Expectativa de Vida dos Beneficiários de Planos de Saúde no Brasil

 

(*) todos os gráficos e ilustrações são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil e do material didático dos cursos da Jornada da Gestão em Saúde e da Escepti

Recentemente uma grande confusão em matérias da mídia, em posts, e em redes sociais reinou sobre o anúncio da queda de expectativa de vida no “Tio Sam” ... geraram discussões sem sentido sobre os reais impactos da COVID na projeção do perfil demográfico da população aqui no Brasil.

Confusões sempre acontecem quando uma questão é colocada de forma inadequada ... interpretação errada na pergunta sempre traz resposta errada para a pergunta original ... a resposta pode até ser correta, mas para uma pergunta que não tenha sido feita !

A interpretação da publicação nos EUA foi infeliz aqui no Brasil, infelizmente, e as discussões sobre os impactos na gestão pública e privada da área da saúde estão sendo sem sentido:

·         Nem vale a pena continuar “jogando gasolina para apagar o incêndio” ... mas vale a pena pegar isso como pano de fundo e comentar o que aconteceu com o perfil demográfico real da saude suplementar no Brasil entre 2019 (antes da pandemia) até 2022 (após a pandemia);

·         Já causando polêmica sobre “após a pandemia” ... não que a doença acabou ... nada mata mais do ela ainda hoje no Brasil;

·         Mas que no Brasil a pandemia acabou, se considerarmos os parâmetros que foram adotados pela OMS quando “decretou” o início da pandemia ... quando ela fez isso a doença já existia, ainda não se sabe ao certo desde quando !!

·         Chamar de “pós pandemia” ... ou que a pandemia acabou mas a doença não ... ou considerar que a pandemia ainda existe ... os números e as análises sobre o perfil demográfico dos beneficiários de planos de saúde se referem a este “lapso temporal” em que a doença não levava ninguém a óbito, chegou aos absurdos milhares por dia, e agora está em torno dos 100 por dia !

E o fato de considerar que a pandemia acabou não me faz, pessoalmente, deixar de tomar todas as precauções em relação à doença: todas as vacinas, se proteger em ambientes propícios ao contágio por vírus, e praticar todas as atitudes de respeito às pessoas que consideram que ainda estamos vivendo uma pandemia ... é bom que se diga !!

A manchete discorre sobre dados dos Estados Unidos, e análises feitas por instituições de ilibada reputação daquele país:

·         Os gráficos da direita demonstram a “pirâmide” etária dos beneficiários de planos de saúde no Brasil em 2019, e em 2022 – junho de 2019 e junho de 2022;

·         E os gráficos surpreendem as previsões feitas aqui no Brasil, e contrapõem o perfil definido naquele cenário dos Estados Unidos. Particularmente, minha expectativa foi muito diferente sobre o que aconteceria e o que aconteceu com a saúde suplementar desde o início da pandemia, até que os números de 2022 começaram a ser contabilizados;

·         Muita gente, como eu, avaliou inadequadamente o estrago que a pandemia causaria na carteira de beneficiários de planos de saúde, que é uma população menor, e muito diferente, da população total;

·         A pandemia influenciou muito pouco no perfil dos beneficiários de planos de saúde no Brasil ... esta é a verdade que os números demonstram !

Preciso enfatizar que não estamos aqui tratando do mesmo cenário dos Estados Unidos – a população geral ... estamos tratando aqui dos “sortudos” que têm plano de saúde no Brasil ... a minoria da população ... nem mesmo 1/4 da população total do Brasil !

 

 

O gráfico demonstra a evolução do número total de beneficiários de planos de saúde de assistência médica e odontológica no Brasil:

·         Não contempla os beneficiários de planos exclusivamente odontológicos ... se fosse assim o gráfico traria números aproximadamente 50 % mais elevados;

·         E tem o viés de totalizar beneficiários de planos, independente do tipo de plano ... mistura planos de cobertura somente ambulatorial, com os de cobertura completa, com os que excluem obstetrícia, por exemplo;

·         Se fossemos analisar por tipo de plano teríamos cenários bem diferentes ... vamos deixar isso para outro texto de análise !

Analisando sob este aspecto:

·         Os beneficiários vinham crescendo ... oscilando um pouquinho mais, um pouquinho menos ano após ano, para ao longo dos anos estar sempre próximos da faixa entre 48 e 50 milhões;

·         E a pandemia não mudou muito isso ... em 2020 deu uma caidinha, em 2021 e 2022 uma subidinha;

·         Como não temos Censo atualizado ainda, é bem provável que, em relação à população total que também cresce um pouquinho ano após ano, dá para dizer que proporcionalmente a saúde suplementar se manteve no mesmo tamanho ... ou até menor do que era !

Mas a verdade é que em relação ao volume de beneficiários ... de clientes ... a pandemia afetou o mercado somente no início da pandemia:

·         E mesmo assim foi uma influência muito discreta, como demonstram os números;

·         Era de se esperar que com as necessárias ... importantíssimas ... restrições de locomoção, com o aumento exacerbado da inflação, com a queda no comércio de “produtos fúteis” ... que tivéssemos tido alguma “hecatombe” na saúde suplementar – utilizando o termo mais adequado à forma como a população mundial, com exceção de meia dúzia de países no mundo, foi tratada durante a pandemia !

·         Mas o comércio de “bens não fúteis”, a tecnologia que definitivamente colocou o “home office” na vida de bilhões de pessoas, a velocidade como foram desenvolvidas as vacinas, e a capacidade da maioria das pessoas em se adaptar ao invés de reclamar, manteve a capacidade econômica de empresas e pessoas;

·         Como a maioria absoluta dos beneficiários de planos de saúde são, ou de planos coletivos – funcionários de empresas, ou de planos por adesão – empreendedores, trata-se de uma população que sofreu menos com a pandemia;

·         E os números mostram exatamente isso !

 

 

O que aconteceu de verdade com a saúde suplementar no Brasil fica bem claro neste gráfico fantástico:

·         Ele compara a quantidade de beneficiários de planos de saúde em junho de 2019, e em junho de 2022, por faixa etária;

·         Perceba que das 18 faixas etárias, em apenas 2 delas a quantidade em 2022 (laranja) é menor que em 2019 (azul);

·         Em todas as outras houve evolução do número de beneficiários.

Tivemos redução do volume de beneficiários na faixa até 1 ano de idade:

·         Porque na saúde suplementar, muito diferente do SUS, temos um maior contingente de mulheres com maior discernimento sobre a gravidez ...

·         ... muito mais mulheres que têm condições de planejar a gravidez ...

·         ... mulheres em que a condição social não obriga (ou impõe) condições para que a gravidez não planejada ocorra;

·         Estas mulheres preferiram não arriscar a gravidez em uma época de incerteza de oferta de assistência ... de risco para o bebê ... e isso naturalmente reduziu o volume de partos ... e consequentemente de indivíduos que nasceram durante a pandemia foi menor !

E na faixa entre 30 e 34 anos ... sinceramente ... não consigo entender a razão ... se alguém tiver alguma definição que me auxilie no entendimento, agradeço:

·         Observamos que, diferente da faixa etária até 1 ano, a queda foi quase imperceptível !

·         Uma explicação possível para a queda nesta faixa etária específica pode estar relacionada a uma mudança de critério de contratação de funcionários relacionadas as faixas entre 25 e 39 anos após o início da pandemia ...

·         ... porque como dito, a maioria absoluta dos beneficiários (4 em cada 5) é de planos coletivos ... como não temos “dados confiáveis“ sobre índice de emprego e desemprego por faixa etária: fico em um “subjetivo acho” !

Uma coisa é certa ... observando as “barriguinhas” do gráfico é possível afirmar que a pandemia mudou muito pouco ... quase nada ... o perfil epidemiológico dos beneficiários de planos de saúde no Brasil !!

 

 

Quando analisamos o gráfico de outra forma, grafando a evolução % em cada faixa etária:

·         Vemos que é surpreendente, excetuando as faixas entre 40 e 49 anos, o aumento nas faixas etárias mais superiores;

·         Acima de 65 anos temos em média os maiores percentuais de acréscimo de volume de beneficiários!

·         Como em todas as outras faixas etárias, foram ganhando beneficiários das faixas etárias inferiores ... no período todos que estavam e permaneceram ficaram 3 anos mais velhos !!!

·         Não vamos aqui falar em expectativa de vida, para não alimentar as discussões insanas que misturaram expectativa de vida com média de idade das pessoas, como aconteceu a partir da notícia divulgada pelo valor ...

·         ... a partir da notícia um monte de gente fez um monte de lambança misturando as duas coisas ... a notícia “disse uma coisa” e uma boa parte das pessoas “interpretou outra”;

·         Mas se fossemos calcular a variação da expectativa de vida dos beneficiários de planos (reforçando: não vamos fazer isso aqui), ela certamente demonstraria aumento (o gráfico já permite subsidiar a afirmação), e não redução (como foi o caso da população americana sobre o qual a matéria discorreu) !

Não cravando com certeza apenas baseado nestas informações sobre os beneficiários de planos:

·         Mas juntando com tudo que vimos durante a pandemia ...

·         ... a população mais carente se espremendo em transporte coletivo, enquanto as menos carentes foram migrando para home office ...

·         ... a população mais carente sem dinheiro para comprar máscara e o governo (federal, estaduais, distrital e municipais) não se dispondo a fornecer máscara para quem não tinha recursos para comprar ... enquanto a população menos carente comprando máscaras mais sofisticadas e caras ...

·         ... a população mais carente indo à óbito do lado de fora das UPA’s por falta de vagas em UTIs de hospitais, enquanto a população menos carente tinha acesso nos hospitais privados que “micaram” com os atendimentos eletivos e tinham leitos de sobra ...

·         ... a população mais carente mais sugestiva a achar que vacina era bobagem, enquanto a menos carente mais receptiva às campanhas de vacinação procurou “correr para pegar o primeiro lugar na fila” !

·         Juntando tudo que vimos, com este gráfico ... com todos os gráficos ilustrados neste texto diga-se de passagem ... dá uma certa segurança em afirmar que COVID-19 foi cruel para a população menos favorecida economicamente ...

·         ... mas não foi tão significativa para os privilegiados que possuem planos de saúde, onde predomina quem não se espremeu nos trens, foi assistida pela promoção à saúde promovida pela medicina do trabalho da empresa que trabalha ... esta parcela da população, que tem plano de saúde, sofreu menos com a doença e seus “efeitos colaterais” !

 

 

Calculando a média de idade dos beneficiários e construindo um gráfico de evolução:

·         Mesmo nos anos de pandemia ... mesmo nos picos de pandemia ...

·         ... a média de idade dos beneficiários cresceu;

·         A “carteira geral” de beneficiários foi substituindo pessoas mais jovens por pessoas mais velhas !

·         Entrou menos gente jovem na  carteira de beneficiários do que saiu de idosos ... os números são incontestáveis para justificar a afirmação !!

Fala sério ... não é absolutamente surpreendente ?

Como tínhamos ... e temos ... certeza de que COVID-19 é muito mais letal para pessoas de maior idade:

·         Prevíamos que morreriam mais pessoas de maior idade que as mais jovens;

·         Isso pode até ter acontecido com a parcela da população que não tem plano de saúde ... não dá para descartar, porque não temos números confiáveis para trabalhar sobre “a população dependente SUS” ... vamos lembrar que fomos guiados sobre a pandemia por dados de um consórcio de empresas da área da imprensa !

Todos que conheço, me incluindo “no bolo”, previam uma queda na média de idade dos beneficiários de planos de saúde ... e surpreendentemente isso não aconteceu;

·         Dá para afirmar que, entre os beneficiários de planos de saúde, a doença matou proporcionalmente mais gente jovem do que idosa !

·         Pode ser que “algum guru” tenha previsto isso ... no meu círculo de relacionamento profissional todos previam exatamente o contrário !!

·         Quem está escrevendo isso é uma pessoa que tinha tudo para engrossar os números dos mais velhos que faleceram por COVID: idade e doenças pré-existentes ! ... vivi para ver o contrário e escrever o texto !! ... então digo que, além de não ter compromisso com o erro da previsão ... estou muito contente por ter errado a previsão, se é que me entende !!!

O gráfico documenta que a tendência de perfil demográfico dos beneficiários de planos de saúde praticamente não foi afetado pela pandemia !!!

 

 

Uma característica muito parecida entre os números da nossa saúde suplementar e os dados da matéria dobre os Estados Unidos, se refere ao gênero (o sexo):

·         Aqui as mulheres têm média de idade superior aos homens ... algo em torno de 3 anos a mais;

·         Não é nenhuma novidade que as mulheres se cuidam mais ... são mais conscientes da necessidade de prevenção;

·         Homem é “meio bicho do mato” ... ainda tem muito dos que “se orgulham” de dizer que só vai ao médico ... só vai ao hospital ... quando está sangrando ... e sangrando “os machos” têm mais chance de irem a óbito !

Alguém pode questionar se estes beneficiários são titulares ou dependentes dos planos, já que a maioria dos beneficiários no Brasil é de plano coletivo:

·         O questionamento não faz muito sentido quando tratamos deste assunto de longevidade associada à prevenção;

·         Tanto faz se é titular ou dependente ... quem se cuida mais, vive mais ... seja o funcionário, seja o dependente no plano de saúde ... e poderia aqui “despejar” uma infinidade de gráficos que comprovam que a proporção de titulares homens e mulheres de planos de saúde é muito parecida com a proporção de dependentes homens e mulheres ... e já faz muito tempo que isso acontece !

 

 

O produto saúde suplementar é muito mais “consumido” por mulheres do que por homens ... como demonstra o gráfico:

·         A proporção de mulheres é maior ... e não é “da casa” das dezenas ou centenas de milhares ... é da casa de milhões !

·         E tanto o volume (o número total) de beneficiários mulheres quanto o de homens cresceu, mesmo durante a pandemia;

·         Não existiu, por exemplo, uma queda no número de homens que pudesse influenciar no cálculo da média de idade.

Bem ... escapando das discussões sobre expectativa de vida que tive a oportunidade de ver ... ou desprazer de ver, porque apresentaram números que não tinham nada a ver com expectativa de vida ... ilustramos aqui a evolução do perfil demográfico da saúde suplementar regulada.

Mas sobre expectativa de vida, e agora falando sobre a população total e não sobre a amostra dos beneficiários de planos de saúde ... uma afirmação óbvia:

·         Se um evento anormal (a pandemia) leva a óbito pessoas mais velhas ... evidentemente reduz a expectativa de vida dos mais jovens, enquanto o evento prevalece, porque quando a pessoa mais jovem envelhecer estará mais suscetível ao dano que o evento causa, reduzindo a chance dele ficar mais velho;

·         Mas quando o evento adverso acaba, a expectativa de vida dos que sobreviveram aumenta, porque quando o mais jovem envelhecer não estará mais suscetível ao dano que deixa de existir ... tão simples como isso !

·         A expectativa de vida em 2020 ... até em 2021 antes da vacinação ... com a introdução do dano causado pela pandemia ... a expectativa de vida diminuiu neste período ... a chance de ir a óbito aumentou enquanto a doença prevaleceu firme e forte neste período;

·         Mas a partir de 2022 ... na verdade já a partir do último trimestre de 2021 ... este evento adverso deixou de vitimar 5.000 pessoas por dia no Brasil ... então a expectativa de vida de quem sobreviveu voltou a crescer ... hoje é maior do que em 2020 ... do que em 2021.

O que se deve estudar em relação à expectativa de vida a partir de agora:

·         São os efeitos colaterais das pessoas que foram contaminadas e ainda não temos claros o suficiente para estimar o dano ... o risco de vida envolvido destas “sequelas”;

·         São os efeitos causados pelo adiamento dos tratamentos eletivos de outras doenças ... estes já estamos começando a ter dados claros para traçar linhas de tendências ...

·         São os efeitos colaterais causados pelo “sedentarismo do home office” ... sim ... por pior que possa ser ter que se locomover para trabalhar ... se espremer em trens ... é uma atividade física que muita gente deixou completamente de fazer trabalhando em home office;

·         São os efeitos colaterais mentais causados pelo aumento do distanciamento físico entre as pessoas quando aumentou o contato virtual ... em um ser vivo “essencialmente social” como o humano.

Pelas “facilidades” e coisas boas que o “home office” oferecem, que são indiscutíveis, a população mundial tem um preço a pagar ... é uma coisa que vamos comprar e não sabemos o preço ainda !

Perto destas coisas, adoecer de COVID-19 atualmente passou a ter um efeito muito menor na expectativa de vida .. não é verdade ?

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Sobre o autor Enio Jorge Salu

Histórico Acadêmico

·  Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo

·  Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo

·  Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas

·  Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta

·  Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed

Histórico Profissional

·  CEO da Escepti Consultoria e Treinamento

·  Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas

·  Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares

·  CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa

·  Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação

·  Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas

·  Associado NCMA – National Contract Management Association

·  Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

·  Autor de 12 livros sendo 3 pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e demais em edições próprias para download gratuito nas páginas dos modelos

·  Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado