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Um Inimigo do SUS Chamado “Ano Eleitoral”

0306 – 21/11/2022

Referências: Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil

Como o foco na eleição, e reeleição, prejudica o melhor sistema público de saúde do mundo

 

(*) todos os gráficos e ilustrações são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil e do material didático dos cursos da Jornada da Gestão em Saúde e da Escepti

Na semana passada tive novamente a honra de ministrar uma aula em turma de pós-graduação da Faculdade do Einstein ... mais uma sobre “Sustentabilidade e Panorama da Saúde no Brasil”, na aula anterior esteve no foco a Saúde Suplementar, e desta vez o SUS ... é sempre uma “oportunidade ímpar” poder discutir sobre o tema em fóruns com gestores de nível diferenciado, e que não estão presos ao lado da fonte pagadora, do serviço de saúde, do fornecedor ... sem vieses !

Entre outras coisas discutimos como o SUS, mesmo tendo mecanismos de gestão e controle que criam “muitos anticorpos políticos”, tem “seus momentos de febre intensa” especialmente em anos eleitorais.

É disparado o melhor sistema público de saúde do mundo.

Aos que acham que o melhor é, por exemplo, o de Israel ... sejam justos:

·        Compare o sistema de lá somente com o SUS do Estado de Sergipe aqui do Brasil;

·        Cenários de mais ou menos o mesmo tamanho (região e população) ... e em SE com uma “merreca” de recursos públicos comparados com o de lá !

·        Tive a oportunidade de conhecer o SUS de Sergipe um pouco mais profundamente em consultorias e programas de capacitação ... tenho discernimento para propor a comparação !

·        Veja por exemplo quantos ribeirinhos aqui são desassistidos, e quantos são os desassistidos lá nas regiões de conflito ... e depois me diga proporcionalmente qual população tem mais acesso à saúde !!

Os que acham que é o da Inglaterra ... sejam justos:

·        Compare o de lá somente com o SUS do Estado de São Paulo;

·        Cenários de mais ou menos o mesmo tamanho ... e aqui também com proporcionalmente muito menos recursos financeiros que os disponíveis na “terra dos Beatles”;

·        Tive a oportunidade de participar de projetos em dezenas de serviços públicos da administração direta ... tenho discernimento para propor a comparação !

·        Veja por exemplo se dependentes de álcool e drogas em SP tem menos acesso à saúde do que lá ... quantas pessoas vivem em comunidades nas regiões metropolitanas aqui e lá, e destas proporcionalmente quem tem mais assistência !!

Dos Estados Unidos ?

·        Vamos lembrar, para início de conversa, que apenas uma pequena parcela da população do “Tio Sam” tem acesso ao Medicare e aos Medicaid’s;

·        A maioria absoluta da população ... maioria da maioria ... não tem acesso à saúde pública gratuita lá ... e mesmo os que têm pagam coparticipação quando são atendidos, coisa que no SUS está fora de cogitação !

Olha ... nem estou propondo que se comparem, por exemplo, com os demais membros do BRICS ... sistemas públicos de saúde na Rússia, Índia, China, África do Sul ... seria covardia nossa ... nestes países a desassistência da maioria da população é absurda quando comparada ao nosso SUS ... neles, comece estudando como funciona a distribuição de medicamentos gratuitamente para a população: se consegue identificar algo parecido com a nossa farmácia popular, farmácia de alto custo !!

Não existe nada “minimamente parecido” em sistemas públicos de saúde do mundo com o SUS em tamanho, abrangência, qualidade ... não se “chega aos pés” ...

·        ... e com o volume financeiro que dispõe para tratar qualquer pessoa que esteja no território do país, seja brasileiro, seja estrangeiro ... nem em sonho !! ... se voce estiver em Israel, Inglaterra, EUA e precisar de atendimento médico o sistema de saúde disponível é o “dinheiro que está no seu bolso” ... eles quando vem para cá, por pior que possam criticar nosso SUS, são atendidos pelo nosso SAMU, UPA e até Internação, sem gastar “um único dólar furado”;

·        Tenha certeza: os países mais ricos gastam per capita “uma fortuna” comparado com o que gastamos aqui para entregar “merreca” e/ou para uma “população pitica” quando comparamos com o SUS ... não podemos jamais deixar de ter certeza absoluta disso !!!

E o gráfico começa a ilustrar que o maior inimigo do SUS, infelizmente, está aqui entre nós:

·        Antes da pandemia o volume de internações no SUS evoluía em um ritmo espetacular ... dá para traçar quase que uma linha reta, inclinada visivelmente para cima, entre os anos 2016 até 2019;

·        Veio a pandemia e entre 2020 e 2021, apesar da imensa quantidade de internações COVID-19, tivemos uma queda gigantesca no volume total de internações ...

·        ... porque adiamos tudo que podia esperar um pouco para não colocar os pacientes de outras doenças em risco de contaminação ... sem coordenação adequada para retomar a normalidade !

Bem ... 2022 deveria ser “o ano dos mutirões” no SUS:

·        Deveríamos ter dado “todo o foco do mundo” entre todas as políticas públicas existentes (saúde, educação, transportes ...) para colocar em dia tudo que foi deixado de ser feito;

·        Mutirão é a forma mais eficiente que o SUS dispõe “para fazer as filas andarem” ... paga um pouco mais pelo procedimento motivando os serviços privados a disponibilizarem mais vagas ... com um pouco mais de dinheiro milagrosamente a falta de leitos, de equipamentos, de vagas “mingua” !

·        Mas 2022 foi um ano eleitoral ... o foco dos políticos foi direcionar, na saúde, o dinheiro apenas para ações imediatistas ... notadamente as que resultam “em alguma fita para ser cortada” e anexada em propagandas eleitorais;

·        E mutirões foram mais difíceis da gente ver do que os “Anéis de Netuno” que eles noticiaram nos discursos de campanha  ... “bijuterias” quando comparadas com os “Anéis de Saturno” que esperávamos ver ... se é que me entende !

Então o volume de internações que pelo gráfico deveria estar na “bolinha vermelha” em 2022 ...

·        ... está algo entre 100 e 150 mil a menos, se considerarmos apenas o ritmo de crescimento anterior;

·        Se considerarmos que deveríamos ter empenhado esforço para ao mesmo tempo evoluir organicamente e acrescer o que deixamos de fazer em 2020 e 2021, certamente o “gap” é algo em torno do dobro disso !

 

 

Uma das consequências de priorizar “Fundo Eleitoral”, “Fundo Partidário”, “Orçamento Secreto” ... gastar dinheiro com o segundo turno das eleições ... ao invés de priorizar mutirões no momento que o SUS mais necessitou na história ...

·        ... dá para ver pelo gráfico;

·        Tínhamos uma evolução “orgânica” no volume de óbitos em internações no SUS entre 2016 e 2019, uma “reta” de inclinação muito menos acentuada do que a de internações;

·        Durante a pandemia, por conta da COVID-19 evidentemente se elevou;

·        Mas em 2022 com “todo mundo vacinado” deveríamos estar “mais ou menos perto” da linha de tendência orgânica novamente ... e estamos longe disso !

·        Infelizmente uma taxa média de óbitos em internações “gigantemente maior” do que poderia se projetar !!

As internações eletivas que foram adiadas agravaram o estado dos pacientes que ficaram esperando pela internação:

·        Medicina tem “um monte de mistérios” ... eu que entre outras oportunidades estive “internado como executivo” em hospital por 12 anos ... e tive a oportunidade de atuar em maior ou menor escala em mais de 200 outros ... sou testemunha de que algumas coisas em medicina têm tantos parâmetros de projeção que é meio impossível prever com alguma precisão do que pode ocorrer;

·        Mas também sou testemunha que em termos de gestão da saúde, seja individual ou pública, tem uma coisa que não tem mistério algum ... quanto mais cedo diagnosticamos o caso e atuamos, maior a chance de cura ... menos dinheiro gastamos para tratar o evento adverso ... e menor a chance de óbito !

·        Acho que o gráfico não deixa dúvidas sobre o que estamos pagando pelo fato de não termos criado uma dinâmica de atendimento paralela ao enfrentamento do COVID-19 ... não é verdade ? ... ficamos politizando “porcariazinhas” a respeito do enfrentamento da COVID e deixamos os pacientes de outras doenças “piorando de quadro” !!

 

 

Este gráfico, comemorado por alguns políticos em época de campanha, na verdade esconde como o SUS foi “judiado” desde o início da pandemia:

·        Ele demonstra a média de valor repassado para o SUS pelo governo para cobrir gastos com internações;

·        Primeiro é bom ressaltar que estamos aqui tratando apenas dos repasses para “pagamento das AIHs” ... das internações ...

·        ... o governo empenha “outros dinheiros” para financiar outras coisas ... medicamentos, tratamentos ambulatoriais, vacinas ...

·        ... não dá tempo aqui para discutir estes outros gastos ... mas posso garantir que nunca o SUS recebeu proporcionalmente repasse menor do que recebeu a partir do início da pandemia em qualquer tipo de verba;

·        ... pergunte para qualquer gestor orçamentário do SUS se houve aumento proporcional à arrecadação de tributos após o início da pandemia: em qualquer âmbito do SUS – federal, estaduais e municipais;

·        Segundo é bom ressaltar que ao empenhar dinheiro para compra de vacinas COVID-19 o governo retirou dinheiro de outras coisas ...

·        ... acho que não preciso comentar sobre a falta de remédios, o aumento do tamanho das filas de exames, a compra e campanhas de vacinação contra a Poliomielite ...

·        ... coisas que a mídia “até cansou nossa beleza” inchando os noticiários e, diga-se de passagem, dando um “flash catastrófico” para depois “deixar por isso mesmo” !!

Então:

·        Foi mentira quando os governos federal, estaduais e municipais disseram que gastaram mais com o SUS por conta das gravidades das internações dos pacientes COVID ... o que foi gasto com internações COVID foi tirado acima do que se deveria das internações das demais doenças: esta é a verdade dos números !

·        Basta juntar o gasto em internações maior em 2021 com o volume menor de internações no mesmo ano chegando a fácil conclusão de que teve que empenhar mais dinheiro por paciente ... por conta da sua ineficiência em esquecer “tudo que não era COVID” quando se falava em saúde em 2021 !

Não acredita ? ...

 

 

Este gráfico estabelece esta relação entre o gasto (valor repassado para cobrir os gastos com internações) e a produção (o volume de internações):

·        Em 2022 COVID-19 já deixou de ser significativo para o sistema global de saúde pública ... faz tempo;

·        Ainda é uma doença importante ... veio para ficar, embora não esteja sendo tratada como política pública da forma como deveria ... políticos olham para ela como algo que passou ... agora, na prática, é “gripezinha pra todos eles”;

·        Mas os tratamentos COVID não são o fiel da balança nos custos das internações ... pode perguntar para qualquer gestor hospitalar quais as doenças que agravam mais os resultados das suas planilhas de custos !

Deveríamos estar em 2022 com um ticket médio de internação “na casa” dos R$ 1.450 ... estamos “na casa” dos $ 1.550:

·        Pessoas que não lidam com saúde pública podem achar que R$ 100 por conta de internação “é dinheiro de pinga” ... um erro gravíssimo de análise;

·        Temos algo em torno de 1 milhão de internações por mês no SUS ... o sistema de saúde pública criticadíssimo por leigos que nem noção do volume que ele “embarca” !

·        R$ 100 em 1 milhão de internações ... são R$ 100 milhões ! ... lembrando que isso são apenas os gastos com internações dos pacientes agravados pelo atraso do tratamento ... a maioria do que se faz em tratamento dos pacientes ocorre fora do hospital, nas UPAs, AMEs, AMAs, CAPS ...

Se não ficou claro:

·        Estaríamos comemorando se como política pública os políticos, pelo menos uma vez na vida, tivessem priorizado o SUS ao invés dos fundos eleitorais, partidários e orçamentos secretos;

·        Teríamos gastos estes 100 milhões por mês para fazer a fila andar ... e não para tratar um número de pacientes menor, por estarem em piores situações ... ou por não termos diagnosticado antes, ou por termos adiado sua internação.

 

 

Este é o gráfico que deixa qualquer gestor de saúde absolutamente indignado:

·        Tínhamos um % de óbitos em internação estável ... perceba que podíamos traçar uma linha praticamente sem elevação alguma entre 2016 e 2019;

·        Um orgulho para o SUS ... mesmo com o aumento das internações ... a taxa de óbitos se mantinha estável ... sinaliza que a qualidade, o protocolo, a dinâmica dos tratamentos mantinham o mesmo nível de eventos adversos;

·        Me desculpe nominar óbito, que é algo gravíssimo como evento adverso ... mas é para remeter ao pensamento que fora esta discussão aqui colocada, ainda existem outros eventos que ocorrem pelo não planejamento adequado da saúde que não necessariamente “desfecham” em óbito: sequelas brandas, médias e gravíssimas que nem vamos comentar aqui;

·        Entre 2020 e 2021, é claro, a taxa de óbitos subiu por conta das internações COVID ... tivemos que aprender com a doença para poder salvar vidas ... ainda não tínhamos vacina ... foi um horror que a história ainda não contou direito por conta da politização ... politização mundial diga-se de passagem ... um dia filmes e séries terão motivação e coragem para escancarar tudo de errado que ocorreu na pandemia por conta da politização no mundo todo: a 4ª guerra mundial !

Mas em 2022 já deveríamos estar voltando aos patamares anteriores ... e estamos quase 1 ponto percentual acima ... é de desanimar qualquer gestor de saúde que “leva a profissão a sério”:

·        Primeiro e principalmente porque vidas estão sendo perdidas ... vidas que poderiam ter sido salvas ... isso é o mais importante ... não se discute isso !

·        Mas também porque “o dinheiro que é mais malgasto em saúde” é o aplicado em um tratamento que o paciente vai a óbito ... “o dinheiro mais bem gasto na saúde” é o aplicado em um tratamento em que o paciente sobrevive com qualidade de vida e dignidade;

·        Entendendo: se tivéssemos dois pacientes para serem tratados, o custo do tratamento de cada um deles é de 1 dinheiro, um tratamento com 100 % de chance de impedir o óbito, e o outro com quase 100 % de chance de mesmo assim levar a óbito ... e só tivéssemos 1 dinheiro para gastar ... onde este 1 dinheiro seria melhor aplicado ?

·        É claro que a discussão aqui não é se existe “poder de Deus” nas pessoas para julgar onde o dinheiro deveria ser aplicado ... não é isso ...

·        ... é a sensação de impotência ... uma questão que fica na cabeça do gestor: com menos dinheiro do que o necessário para tratar todos, como estabelecer um critério de quem será tratado ? ... existe prioridade que possa definir alguma escolha em saúde ? ... particularmente acredito que não ! ... e conheço “zilhões” de gestores que concordam com isso ... mas a sensação de impotência fica ... se tivéssemos agido antes o óbito poderia ser evitado !!

Olha ... não sou estudioso de política ... não tenho credencial para discutir o sistema político ... o sistema eleitoral ...

·        Não tenho opinião técnica formada se devemos ou não dar a possibilidade de reeleição para algum político, seja lá de que cargo for;

·        Não tenho nem mesmo opinião se devemos ter um sistema eleitoral com segundo turno de votação.

Mas me espanta gastar os tubos no segundo turno de eleições em detrimento a redução de recursos para a saúde:

·        Dizem que o segundo turno foi implantado porque Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito em eleições sem segundo turno com apenas ~35 % dos votos e isso não representava a real vontade popular ! ... e isso motivou a implantação do segundo turno no Brasil ... não sei se isso é 100 % verdade ... mas se é ...

·        ... bem ... no primeiro turno das eleições presidenciais deste ano Lula teve quase 50 % dos votos válidos ... é bem mais do que os 35 % do Juscelino ... e no segundo turno quase a mesma coisa que no primeiro !

·        A maioria absoluta (muito próximo dos 100 %) dos candidatos tanto para presidência como governador que ganharam no primeiro turno em todas as eleições que tivemos após a volta das eleições diretas ganharam no segundo turno ... uns raríssimos “gatos pingados” conseguiram reverter o resultado entre o primeiro e o segundo turno !!

·        E os 50 % dos votos válidos no segundo turno da eleição para presidência (~60 milhões) não representam nem 30 % da população total do Brasil !! ... menos do que aqueles 35 % do JK !

·        Então qual o custo x benefício de gastar “os tubos” com o segundo turno das eleições em detrimento de aplicar esta dinheirama para reduzir filas do SUS ?

A questão não é ser contra o segundo turno como instrumento democrático eleitoral ... é discutir o custo x benefício de aplicar dinheiro para privilegiar uma meia dúzia de políticos, e faltar dinheiro para tratar pacientes no SUS:

·        Continuar te do segundo turno ou não ... sinceramente para mim não importa ... não é relevante;

·        Empenhar dinheiro financiando fundos partidários e eleitorais a mais por conta do segundo turno que falta para a saúde ... esta discussão é relevante sim !

·        Quanto dinheiro gasto em santinhos, passeatas, “motociatas”, “carreatas”, “caminhonatas” ... quanto dinheiro gasto em promoção política no segundo turno ! ... quantas mamografias, cirurgias de próstata, tomografias, biópsias ... quantos procedimentos que engordam as filas poderiam ter sido feitos se este dinheiro gasto em palanques do segundo turno fosse gasto no SUS ? ... quantos óbitos estaríamos evitando ?

Não pode o SUS continuar financiando grande parte da campanha de políticos a cada 2 anos ... a saúde .. a vida ... não pode esperar 2 anos !! ... não pode o SUS ficar “ano sim – ano não” suscetível à pressão orçamentária !!

Acho que os números demonstrados aqui são indiscutíveis em relação a isso ... ou não são ?

Ano eleitoral definitivamente é muito ruim para o SUS ... e para a maior parcela da população do Brasil que depende dele ... que só tem ele se adoecer.

Passou da hora de discutir uma forma ... de definir mecanismos mais rígidos ... para que em ano eleitoral se possa fazer qualquer coisa, menos prejudicar o sistema de saúde pública de dar inveja aos outros que construímos “às duras penas” por décadas e décadas !

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Sobre o autor Enio Jorge Salu

Histórico Acadêmico

·  Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo

·  Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo

·  Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas

·  Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta

·  Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed

Histórico Profissional

·  CEO da Escepti Consultoria e Treinamento

·  Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas

·  Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares

·  CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa

·  Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação

·  Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas

·  Associado NCMA – National Contract Management Association

·  Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

·  Autor de 12 livros sendo 3 pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e demais em edições próprias para download gratuito nas páginas dos modelos

·  Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado