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Saúde – A Fantástica Fábrica de Empregos Especializados
0318 – 17/02/2023
Ref.: Cursos Profissionalizantes em Gestão da Saúde, Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil
Como Fazer as Pessoas Entenderem a Área da Saúde como Oportunidade, e não Sacrifício ?
(*) todos os gráficos e ilustrações são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil e do material didático do Programa Cursos Profissionalizantes em Gestão da Saúde, dos cursos da Jornada da Gestão em Saúde e da Escepti
Este texto é, também, um tributo para uma infinidade de profissionais que atuam na área da saúde, que a maioria das pessoas nem sabe que existe quando se está em um serviço de saúde ... especialmente em hospitais !
Antes de “adentrar para a saúde” atuei nas áreas de engenharia, previdência, banco, jornalismo, indústria ... e mesmo após o “choque anafilático” de começar a trabalhar em um hospital vindo de uma indústria multinacional japonesa (dá para entender a diferença ?) ... quando decidi deixar de ser executivo em hospital e abrir minha própria consultoria, pela minha especialização em gestão de contratos, continuei tendo contato com muitos outros segmentos de mercado ... Correios, Construtoras, ONS, indústrias ... então tenho esta “benção” de entender algumas diferenças da área da saúde “sentindo na carne” ... não porque alguém me disse ... ou porque ouvi alguém falar em seminários ... mas porque vivenciei, vivencio e vou continuar vivenciando a diferença, se Deus quiser !
Logo que entrei na área da saúde, em um grande hospital, percebi uma diferença que a maioria das pessoas não tem a menor noção – a diversidade de profissionais que atuam no segmento ...
· ... tem engenheiro na indústria – na saúde também tem ...
· ... tem atuário na área de seguros – na saúde também tem ...
· ... tem professor na área de ensino – na saúde também tem ...
· ... tem administrador, faturista, vendedor, corretor, contador, economista, faxineiro, copeiro, cozinheiro, “lavandeiro”, costureiro, contador, pintor ... na saúde tem ...
· ... sabe ! ... “tem até” médico, dentista, enfermeiro, fisio, fono ... “quem diria” ?
O gráfico ilustra o que é a área da saúde quando falamos sobre quem nela atua:
· A barra da esquerda grafa o total de profissões que existem na tabela de CBOs (códigos brasileiros de ocupação) ... todas as profissões que existem “oficialmente” aqui no Brasil;
· A barra da direita o total de profissões que figuram em relação aos profissionais cadastrados no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) ... todas as profissões que existem na área da saúde;
· Quase 57 % de todas as profissões que existem no Brasil ... existem na saúde ... fala sério !!! ...
· ... e tem muita profissão que nem está contabilizada “nesta barra da direita” porque “um monte” de empresas que atuam na área da saúde não se obriga a cadastrar seus profissionais no CNES !
Um dos principais fatores de sucesso para voce “sobreviver” atuando profissionalmente na área da saúde é saber respeitar a “universidade de conhecimento” que nela existe:
· Tem médico que acha que “não existe inteligência em quem não usa bata branca” ... e tem administrador que acha que profissional assistencial “não tem visão periférica”, e só conhece a técnica que pratica ... estas pessoas têm “data de validade” na área da saúde ... entende ?
· Se não tem data de validade porque é concursado e não vaio perder o emprego, vai se entediar e/ou se deprimir ... isso é líquido e certo ... uma das coisas que o tempo ensina pra gente na área ... ensina para quem quer aprender, é claro ! ...
· ... cada um tem o seu papel ... a sua importância ... não se faz saúde só com médico, só com dentista, só com enfermeiro ... uma infinidade de profissionais de retaguarda assistencial e administrativa viabiliza a atividade deles ...
· .. e os profissionais da retaguarda não existiriam se o assistencial não estivesse na “linha de frente” cuidando dos pacientes ... tão simples assim !!
Se voce não respeita isso ... ninguém respeita voce na área da saúde !!!
Este gráfico demonstra que:
· Temos algo em torno de 5,3 milhões de postos de trabalho na área da saúde ... lembrando ... somente os postos de trabalho nos estabelecimentos de saúde que se obrigam a atualizar o cadastro no CNES;
· Não estão contabilizados aí os profissionais da indústria farmacêutica, de equipamentos médicos e odontológicos, de materiais de uso em hospitais, clínicas ... estes profissionais que atuam exclusivamente na área da saúde acabam sendo classificados como sendo profissionais da indústria ... com todo o respeito ... não são da indústria – são da área da saúde;
· Não estão contabilizados os profissionais que atuam nas operadoras de planos de saúde (exceto os que atuam nos serviços de saúde próprios das operadoras) ... os que atuam em corretoras que vendem planos de saúde ... os que atuam em administradoras de benefícios ... protéticos ... uma infinidade de pessoas cuja “missão, visão e valor” se relaciona exclusivamente com a saúde.
O mais interessante no gráfico é que temos, só no CNES, quase 1 milhão de postos de trabalho de profissões que não são “proprietárias” da área da saúde:
· Nas barras azuis estão médicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos ...
· Nas barras laranjas estão administradores, engenheiros, porteiros, motoristas, recepcionistas, operadores de call center ...
· Quase 1 a cada 4 que atuam na área da saúde é de profissão que atua em qualquer segmento de mercado ... todos “acolhidos” pela área da saúde !! ... sustentados pela área da saúde !!!
E quem atua na área da saúde sabe que eu não minto quando digo que mesmo profissões que existem em outros segmentos, invariavelmente são “melhores remuneradas” na área da saúde:
· Voce não paga o mesmo salário para um faxineiro na indústria e em um hospital ...
· ... porque precisa especializar ele em higienização, que é muito diferente de limpeza !
· Um faxineiro pode “dar uma enganada” na limpeza de um chão de fábrica ... de uma sala de escritório ... a gente olha e “parece que está limpo”, e a sujeirinha que fica escondidinha não vai fazer tão mal para quem “habita este ambiente”, como faria se fosse um estabelecimento de saúde ...
· ... não dá para dar uma enganada na higienização de um apartamento em uma unidade de internação, em uma UTI, em um pronto socorro, em uma área técnica de SADT ...
Não tem CCIH na indústria, no escritório:
· Voce já “levou um puxão de orelha do(a) chefe do CCIH” ? ... nem sabe o que significa a sigla ... cuidado ... chefe de CCIH “não costuma pegar leve – o “uppercut machuca bem ! ... é bem dolorido”;
· Então ... quer que a equipe envolvida na higiene tenha qualidade e entregue higiene e não limpeza ? ... tem que pagar um pouco mais caro do que a indústria paga !
Dos profissionais que “se formaram” em profissões da área da saúde:
· Médicos e enfermeiros, é claro, são a maioria, como demonstram os gráficos;
· Mas os grupos de especialidades são vários, como demonstra o gráfico da esquerda com a distribuição % dos profissionais por grupo ao final de 2022.
E o gráfico da direita ilustra uma outra característica interessante do segmento da saúde:
· As barras azuis demonstram o % que atua no SUS, e as barras laranjas demonstram o % que atua na saúde suplementar;
· As particularidades dos sistemas de financiamento fazem com que determinadas profissões acabem optando mais ou menos em trabalhar para o SUS, ou na saúde suplementar (operadoras de planos de saúde, “particulares” ...);
· Dentistas, que estão menos pressionados pelas operadoras de planos do que os médicos (ainda), proporcionalmente atuam mais na saúde suplementar do que médicos ... mas tanto médicos como dentistas atuam mais no SUS do que na saúde suplementar ...
· ... outros profissionais assistenciais (enfermagem, nutrição, TO, psico ...) trabalham muito ... mas muito mais no SUS do que na saúde suplementar – um perfil bem diferente dos médicos e dentistas.
Outro dia (senta que lá vem história) estava com um fornecedor que pretendia expor as vantagens do seu novo produto para um determinado grupo de profissionais:
· Ele “queria porque queria”, fazer um evento e convidar os hospitais x, y e z ... hospitais privados, de marca ...
· ... e não tinha a menor noção de que a maioria absoluta ... maioria esmagadora ... dos profissionais que formavam o público-alvo dele estava longe destes hospitais e, pior, nem consideram estes hospitais como referência para aquilo que fazem;
· Consegui fazer entender que o “rumo da prosa” deveria ser outro ... graças a Deus ! ... porque a pior coisa que acontece para mim é gastar tempo em coisa que não tem como dar certo ! ... imagine participar de algo em que o interlocutor fica prestando mais atenção nas mensagens do celular do que naquilo que voce está falando !!
Na verdade o desafio de fazer as pessoas entenderem a área da saúde não se resume a estratificar quantos enfermeiros ... quantos farmacêuticos ... quantos de cada tipo ... trabalham no SUS ou na Saúde Suplementar:
· Quando a gente diz “sou engenheiro” as pessoas perguntam: “engenheiro de quê ?” ... civil, mecânico, eletrotécnico ...
· Mas quando alguém diz que é enfermeiro(a) ninguém pergunta: “enfermeiro de quê ?” ... “farmacêutico de quê ?” ...
· Quem não é do segmento ... não conhece uma unidade de internação convencional ... não conhece uma UTI ... não conhece um serviço de atenção psicossocial ... um serviço especializado em oncologia clínica ...
· ... só conhece farmácia de rua ... nunca entrou em uma farmácia de alto custo ... em uma farmácia hospitalar ... em uma farmácia satélite ...
· ... pensa que enfermeiro é tudo enfermeiro ... que farmacêutico é tudo farmacêutico ... que fisio é tudo fisio ...
· Os gráficos ilustram que a “profissão mãe” na saúde tem “filhotes de especialização”, como acontece com engenheiros, advogados ...
· E posso atestar que a diferença de especialização, por exemplo, da “enfermagem oncológica” e da “enfermagem intensivista” é tão significativa com o a de um advogado da área cível ou da área tributária !!
A geografia econômica das profissões assistenciais na área da saúde é completamente diferente:
· Os gráficos demonstram a quantidade de profissionais per capita (quantidade de profissionais existente dividida pela população existente) por UF (Unidade Federativa);
· Nestes gráficos já possível “de cara” verificar que o protagonismo de uma profissão em uma UF não necessariamente se repete nas outras ... voce pode ter uma fisio mais desenvolvida em determinada região e menos em outra ... e na região onde a fisio é mais desenvolvida a nutrição pode não ser ...
· As especialidades não se desenvolvem da mesma forma em qualquer lugar do Brasil ...
· ... como acontece em várias outras profissões ... engenharia de produção é mais desenvolvida onde existem mais indústrias ... engenharia agrônoma onde existe maior densidade de agronegócios ...
São vários os fatores que fazem com que as profissões da área assistencial se desenvolvam de forma diferente regionalmente:
· Desde a oferta de cursos de formação ...
· ... passando pelo perfil epidemiológico da população que demanda mais ou menos os tipos de profissionais que atuam nas doenças mais ou menos frequentes de cada região ...
· ... pelo potencial de financiamento dos tratamentos na área pública e privada – pelo poder aquisitivo da população local em “bancar” tratamento pagando do próprio bolso;
· Na área da saúde, muito mais do que a maioria dos outros segmentos de mercado, temos 27 países diferentes neste cantinho do mundo chamado Brasil !
Mas o mais interessante é avaliar a escala:
· Enquanto, por exemplo, em enfermagem vai de ~4 a ~11 por mil habitante ... variação de ~2,5 vezes ...
· ... na farmácia chega a mais de 3,8 vezes !
· Para leigos a diferença pode parecer pouca ... para quem está em tratamento sente a diferença ... nem consegue avaliar que o mesmo médico, com o mesmo equipamento, não vai conseguir entregar o mesmo em locais diferentes por conta da diferença do apoio assistencial que tem a disposição ... quem é gestor na área da saúde sabe ... pelo menos deveria saber, não é verdade ?
· Em termos de “equipar a saúde” com a retaguarda necessária para dar qualidade aos tratamentos ... isso é uma diferença enorme !!
Não é viável mostrar aqui neste texto, senão ficaria enorme ... mas se juntarmos estes gráficos com aquele que estratifica quem trabalha no SUS e na saúde suplementar ... as diferenças entre as especialidades são “abissais” !
Só para dar uma ideia, tomando como exemplo a enfermagem no Estado de São Paulo:
· O gráfico da esquerda ilustra a distribuição per capita dos enfermeiros que atuam no SUS, pela população dependente SUS (a que não tem plano de saúde);
· O da direita a distribuição per capita dos enfermeiros que atuam na saúde suplementar, pela quantidade de beneficiários de planos de saúde;
· O de baixo a distribuição per capita de enfermeiros geral (todos pela população total).
Fica bem claro como o protagonismo das cidades no SUS é tão diferente do protagonismo das cidades na saúde suplementar:
· Justifica a afirmação clássica de que saúde suplementar só existe porque o SUS tem deficiências ... onde está a deficiência do SUS – ali está a maior oportunidade para a saúde suplementar ... são raríssimos os indicadores de gestão de saúde que se contrapõem a esta “maior verdade entre todas as verdades” da gestão da saúde pública e privada;
· E mais uma vez vale a pena observar a escala per capita – enquanto no SUS o máximo em torno de ~39 por mil ... na saúde suplementar ~45 por mil ! ...
· Ou seja ... juntando o que vimos antes ... temos mais enfermeiros no SUS do que na Saúde Suplementar ... mas na Saúde Suplementar temos mais enfermeiros por paciente do que no SUS ...
· ... fantástico entender isso para quem é gestor na área da saúde ... não é ?
Bem ... é fato que o segmento da saúde emprega ... e emprega profissões especializadas;
· Como fazer o governo entender que saúde é um segmento que gera riqueza ?... que não é um mero “centro de custo” na coleção dos seus ministérios ... das suas secretarias de estado ... das suas secretarias municipais !
· Como fazer o governo entender que as maiores economias do mundo têm na “indústria da saúde” um dos seus maiores produtos de exportação ? ... quer existem farmacêuticas que sozinhas são mais ricas que o Brasil inteiro !
· Como fazer o governo entender que “vem um montão de gente” de outros países buscando tratamento de saúde aqui no Brasil, e que este “turismo da saúde”, caro para o estrangeiro que compra, poderia ser muito maior se ele (governo) institucionalizasse o apoio a este potencial que nossa medicina tem ?
· Infelizmente não estamos conseguindo ... me sinto “discursando no deserto” há anos sobre isso ... mas não canso ... não desanimo ... até temo que isso uma hora ou outra aconteça ! ... como fazer “este povo enxergar” algo tão claro e evidente ?
Vamos lembrar da PEC da Enfermagem para terminar a prosa:
· Será que este assunto vai “ficar no freezer” até a próxima campanha eleitoral majoritária ? ... vai ficar engavetado até 2026 ?
· E lembrando dos outros profissionais assistenciais que citamos aqui ... vamos ficar só com a enfermagem ?
· Será que nenhum político vai colocar na agenda a necessidade de redesenhar o modelo de financiamento do SUS para dar sustentabilidade para as propostas de reajuste de salários destes profissionais ?
· “Ué !” ... “cadê os candidatos bonzinhos” que discursavam enfaticamente sobre o assunto na campanha ?
Pois é ...
· ... estamos prestes a ver um ou outro “gato pingado” dizendo que a tabela do SUS precisa ser reajustada, que a enfermagem precisa de reajuste, que rol de medicamentos da farmácia popular deve ser expandido ... mas nenhum ... ninguém ... propondo realinhar a fonte de recursos, com os parâmetros de recursos ... porque sem redesenhar o sistema, não tem como reajustar SIGTAP, dar aumento para os profissionais, incluir novos medicamentos na cesta da farmácia popular !
· Não dá para tratar estes assuntos de forma amadora, com narrativas com o único objetivo de medir a preferência eleitoral de fulano ou ciclano ...
· ... estamos novamente na iminência de ver um ou outro levando a conversa para onde não se deve, e “barrigar” o assunto por mais 3 longos e entediosos anos !
Estão abertas as inscrições para turmas de certificação em cursos profissionalizantes para gestores da saúde privada e pública:
· Cursos sem similares em formato e conteúdo
· O melhor custo x benefício para certificados de acordo com a sua disponibilidade financeira e de agenda
· Cursos disponíveis: Página do Programa CPGS – Cursos Profissionalizantes em Gestão da Saúde www.cpgs.net.br
· Agenda das provas: Página da Jornada da Gestão em Saúde www.jgs.net.br
· Lista de milhares de profissionais certificados www.escepti.com.br/certificados
Referências sobre conteúdo para gestores da área da saúde privada e pública:
· Geografia Econômica da Saúde no Brasil, e seminários temáticos www.gesb.net.br
· Modelos para gestão em saúde (livros gratuitos para download): www.escepti.com.br
· Informações adicionais sobre cursos e consultoria em gestão na área da saúde contato@escepti.com.br
Sobre o autor Enio Jorge Salu
Histórico Acadêmico
· Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo
· Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo
· Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas
· Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta
· Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed
Histórico Profissional
· CEO da Escepti Consultoria e Treinamento
· Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas
· Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares
· CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa
· Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação
· Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas
· Associado NCMA – National Contract Management Association
· Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
· Autor de 12 livros pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e Edições Própria
· Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado