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Dosando indicadores para gestão adequada da saúde

0409 – 15/12/2024

Ref.: Cursos Profissionalizantes em Gestão da Saúde, Geografia Econômica da Saúde no Brasil e Jornada da Gestão em Saúde no Brasil

Universo de indicadores desconexos e sem destaque é muito pior do que não ter indicador algum

 

 

(*) todos os gráficos e ilustrações são partes integrantes do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil e do material didático do Programa Cursos Profissionalizantes em Gestão da Saúde, dos cursos da Jornada da Gestão em Saúde e da Escepti

Encerrando o ano com mais duas aulas em turmas de pós no Einstein, discutindo risco, fraude, erro, compliance, modelos de remuneração ... temas que estão “imersos” em indicadores ... obrigado Profa. Glauce !!!

Nesta época do ano “todo mundo” costuma fazer uma análise dos indicadores consolidados de performance, da empresa, do seu departamento, da sua competência, do mercado ...

A evolução da tecnologia, como sempre, simplificou muito os processos ... no caso, de tabulação de dados e construção de indicadores ... especialmente na área da saúde em que tanto o volume de informações como a variedade de parâmetros são enormes !

·         Na área assistencial nem se fala ... misturam sinais vitais, indicadores que existem desde a “época o guaraná com rolha” com uma infinidade de outros mais recentes, que foram possíveis a partir de “técnicas computadorizadas”, permitindo diagnósticos muito mais precisos e, consequentemente condutas médicas mais adequadas ... graças a Deus !

·         Na área de gestão também temos uma enorme variedade de parâmetros que desenham “geografias econômicas da saúde” diferentes em cada “canto do mundo”, mesclando dados epidemiológicos com geográficos, financeiros e operacionais ... que permitem melhor previsibilidade no planejamento, na definição de objetivos, no acompanhamento das ações ... enfim, permitindo um melhor posicionamento estratégico da infinidade de “atores” que se entrelaçam nos sistemas de financiamento da saúde, públicos e privados;

·         Em ambas as áreas, assistencial e de gestão, temos uma infinidade de indicadores operacionais que permitem gerir muito melhor os processos hoje do que “antigamente”.

Mas vale a pena comentar duas coisas fundamentais sobre indicadores:

·         Que, como tudo, se existir exagero ... muitos indicadores ... “o tiro pode sair pela culatra”, como diziam os antigos ! ... O excesso de indicadores pode ser tão ruim quanto a ausência deles !!

·         E a “melhor figura” para definir os indicadores que devem existir, como devem ser calculados, como devem ser apresentados, e como devem ser monitorados é o gestor responsável pela área e/ou produto que se relaciona com eles ! ... Padronizar a existência, o cálculo, a apresentação, por padronizar, é inadequado na maioria absoluta dos casos ... não existe uma figura que tenha domínio s obre todos os indicadores que uma instituição deve medir ... quem tenta assumir esta posição inviável fracassa “no atacado”.

Qualquer coisa que burocratize o indicador, para ficar “bonitinho” geralmente é inadequado para a razão da existência dos indicadores: “um sinalizador simplificado para auxiliar a gestão, útil, prático e apresentado para uma determinada finalidade” ... um instrumento de gestão para o gestor ! ... tão simples como isso deve ser isso !!

A figura ilustra um exemplo de painel de indicadores, da ANS, com conteúdo fantástico é bom que se diga, mas completamente inadequada:

·         Mescla indicadores com dados do setor ... quem se utiliza de indicadores publicados da ANS, em quase 100 % dos casos, não é o mesmo tipo de profissional que lida com dados;

·         Não diferencia a exposição das informações em relação aos vários tipos de pessoas / profissionais que se utilizam de indicadores e dados da Saúde Suplementar ...

·         ... o beneficiário de planos de saúde ... o mais importante ... o mais afetado pela existência da saúde suplementar, necessita quase 0 de informação da página ...

·         ... o profissional que atua em operadoras de planos de saúde necessita de alguns dos indicadores da página ... a maioria não interessa ... e mesmo estes profissionais, dependendo da área que atua na operadora tem necessidade ainda mais restrita ...

·         ... o profissional que atua em serviços de saúde necessita de alguns dos indicadores da página ... a maioria não interessa ... e a maioria do que eles necessitam não faz parte do que necessitam os profissionais que atuam em operadoras ...

·         ... e assim por diante em relação aos profissionais assistenciais (médicos, enfermeiros, nutricionistas ...), os profissionais que atuam na indústria (farma, de equipamentos, de materiais ...), e os profissionais que atuam em outros tipos de instituições.

Se voce não tem uma boa base de introdução sobre o “universo de relações institucionais”, e de leis e regras da saúde suplementar no Brasil, tem uma dificuldade enorme em trilhar o caminho necessário para conseguir chegar na informação que necessita ... quando consegue, diga-se de passagem !

A ferramenta disponibilizada pela ANS ...

·         ... que tem informações fantásticas, é bom ressaltar ...

·         ... não é adequada ... não é amigável !

·         Exige que o interessado em uma informação específica ... uma simples informação que lhe interessa ... “tenha pós-graduação em saúde suplementar” para poder se utilizar da ferramenta.

É fácil entender o sentido de “amigável”:

·         Quase todo mundo que entra na Internet para comprar alguma coisa não precisa ler um manual para entender como funcionam as infinidades de páginas que oferecem os produtos ...

·         ... não precisa entender sobre atacado e varejo, se quem oferece um produto é uma grande, média ou pequena instituição ...

·         ... simplesmente entra e com 1 ou 2 cliques chega onde queria chegar;

·         Porque quem vende entende quem são os seus clientes ... o que eles querem comprar ... e as informações que necessitam para decidir pela compra;

·         Este exemplo de página da ANS é o contraexemplo desta ilustração ... uma página para “todo mundo” consultar sobre tudo, e sem a preocupação de priorizar o que cada um tem interesse ... obrigando todo mundo a informar em cada uma das milhares ... dos milhões ... de acesso a ir informando vários ... dezenas ... de informações para que a página apresente o que ele necessita !

Imagine se bilhões de pessoas que acessam informações na Amazon no mundo todo, por exemplo, tivessem que ter um treinamento, ou ler um manual, ou consultar um dicionário de dados (como no caso da ANS) para comprar um panetone nesta época de Natal ... fala sério !!

 

 

 

Uma das perguntas que eu mais deixei de responder, para irritação do interlocutor, durante esta longa carreira na saúde suplementar foi: “qual o índice de glosa normal das contas ?”.

Este indicador, da forma como as pessoas podem pensar que existe ... não existe.

A glosa depende de inúmeros fatores que variam ... dependendo:

·         Da especialidade médica;

·         Do tipo de insumo (diárias, taxas, medicamentos, descartáveis, alto custo, gases, pacotes ...);

·         Da complexidade do procedimento (alta, média e baixa);

·         Da competência técnica da auditoria (dos auditores envolvidos), e dos sistemas informatizados e sua integração, que consistem automaticamente determinadas coisas;

·         Da força na relação comercial que a operadora tem sobre o serviço de saúde, e/ou vice-versa ... do poder e da vontade que a fonte pagadora tem em glosar, se é que me entende !

·         De outros fatores relacionados aos processos de autorizações, formação e apresentação das contas, e dos próprios processos de glosas e recursos de glosas.

A figura ilustra o painel de glosas do site da ANS ... note que:

·         Existe a exposição do indicador geral ... que não serve para nada porque não considera estes fatores ... um indicador geral que mistura tudo isso não representa nada ... considere que mistura cenários de serviços de saúde que só tem uma especialidade, com serviços de saúde que tem 30 .. 40 especialidades diferentes;

·         E apresenta filtros para estratificar este indicador geral ... mas ... mas ... sem absolutamente nenhum dos filtros mencionados acima !!!

·         Pode ser normal um “índice de glosa” de 1, ou 15 %, dependendo do cenário

Veja que estratificando por um dos filtros, como são filtros inadequados, os indicadores não fazem sentido:

·         Se filtrar por modalidade, por exemplo ...

·         ... o que a prática de auditoria e glosa da maior autogestão, que é hiper profissionalizada, tem a ver com a maioria das outras, que têm uma estrutura precária para isso ?

·         Ah ... mas dá para filtrar por operadora ! ... mas como “o usuário” faz para saber quais as operadoras são semelhantes em estrutura e práticas de auditoria e glosa, e tem coberturas semelhantes nos seus planos, e tem carteiras de beneficiários similares que não diversificam a complexidade das contas, para poder comparar ?

Dá um trabalho danado para compilar dados e calcular indicadores ... custa para a ANS ... custa para nós que financiamos a ANS através dos tributos que pagamos ... é muito bonitinho ... mas na prática não serve pra nada.

E pior ... desavisados que tem pouco conhecimento da saúde suplementar em serviços de saúde, podem entrar na página, comparar os indicadores dela com os seus e concluir que “estão bem na fita” ... “ou ruim na fita” ... a partir de um benchmarking completamente sem sentido !

 

 

E o painel é um exemplo de como forçar uma padronização da apresentação não é adequado ... não é prático:

·         O painel tem um formato com quadrantes de indicadores;

·         Nos indicadores gerais todos os quadrantes apresentam valores nos indicadores;

·         Mas quando são aplicados filtros, um ou outro quadrante, dependendo do filtro, não apresenta informação.

Padronizar por padronizar, exibindo quadrantes sem informação alguma ! ... qual o sentido prático para isso ?

O gestor ... espera-se ... não tem tempo para ficar navegando por páginas e páginas assim ... assim os indicadores perdem o maior sentido: simplificar a análise crítica para melhoria da gestão !

 

 

Indicadores devem ser visualmente amigáveis e práticos ... por exemplo:

Se existe um gráfico com uma série que inicia em 2019 e termina em 2024, permitindo traçar uma linha de tendência, o objetivo deste gráfico, parece tolo dizer, é mostrar a linha de tendência, mas não a variação entre 2019 e 2024 !

A variação entre 2019 e 2024 é melhor analisada ... é mais rapidamente avaliada ... em um gráfico que contenha apenas 2019 e 2024 !

Como demonstram os gráficos de cima (tendência) e de baixo (variação).

Tendência é um tipo de indicador muito diferente de indicador de variação:

·         Pode-se ter tendência de aumento em uma série ... a linha de tendência, de evolução média, estar empinada para cima ...

·         ... mas o primeiro item da série ser menor que o último ! ... o último item ainda não é suficientemente significativo para mudar a tendência !!

E como é tão comum nos depararmos com painéis de indicadores que misturam ... confundem ... uma coisa com outra !!! ... é muito comum !!!!

 

 

Por fim ... indicadores devem sinalizar anomalias para o gestor:

·         Que algo está fora do esperado;

·         Mostrar a série sim, mas enfatizar o que está fora do normal.

Explicando:

·         É de se esperar que o gestor passe por todos os indicadores, analise todos, e veja se algo anormal está ocorrendo;

·         Mas como o gestor tem vários indicadores para analisar, e cada vez menos tempo para analisar ...

·         ... compor os indicadores em um painel automatizado ajuda, é claro ...

·         ... mas por pior que seja a tecnologia aplicada ao painel, vai ajudar mesmo ... vai colaborar efetivamente para melhorar a análise que o gestor pode fazer ... se o próprio painel enfatizar “o que está fora da curva”.

Isso reduz o tempo de análise, e permite que o gestor tenha mais tempo para se dedicar com aquilo que está fora do normal ... que não fique burocraticamente vendo indicadores que não significam nada ... que não mudam a cotação do dólar, não é verdade ?

 

 

A analogia que a gente sempre faz sobre isso é perguntar: quais indicadores interessam quando olhamos para o céu ?

Se vai chover, observando as nuvens:

·         Isso não é suficiente para saber se vai chover ou não;

·         É suficiente apenas para constatar que não está chovendo, ou que está chovendo;

·         Pode achar que não vai chover hoje porque o céu está limpo, e em poucas horas ser surpreendido por um “toró do tamanho do mundo” !

Admirar a grandeza do universo, e como galáxias, estrelas e planetas se integram, observando as estrelas à noite ?

·         Olhar o céu “a olho nu” não dá a menor ideia do que está “lá em cima” ...

·         ... especialmente se estiver em uma cidade ... onde as luzes ofuscam a visão;

·         “Lá em cima” já é um mero ponto de vista ... quem está em cima de quem ?

·         Para admirar realmente a grandeza do universo é necessário estar em um local bem isolado e/ou utilizar equipamentos especiais não é verdade ?

Se vai cair algum asteroide na nossa cabeça ?

·         Existem “trilhões” de asteroides cruzando “os céus” o tempo todo;

·         Se preocupar com todos eles, vamos combinar, é uma grande bobagem !

Parando por aqui ... estes “fenômenos espaciais” sempre existiram, antes da nossa existência, e vão continuar existindo após a nossa existência ... e a maioria absoluta deles não tem a menor importância para a nossa vida !

Uma “enormidade de indicadores” estão no céu e não fazem a menor diferença para “a cotação do dólar” ... se ficarmos prestando atenção em centenas deles desperdiçamos tempo que deveríamos estar empenhando em coisas mais importantes, para cada um de nós !

Com indicadores em ambiente profissional de trabalho ... de atuação ... deve acontecer o mesmo.

O indicador de “chuva ou não” deve ser construído para nos dar uma boa dose de certeza se vai chover ou não, com métricas da meteorologia científica ... está longe de ser observar as nuvens do céu ...

·         ... está longe de ser observar se o custo da empresa está subindo ... porque o custo sempre sobre se a produção sobe ... não tem relevância analisar a evolução dos custos isoladamente;

·         O importante são indicadores que demonstrem se o custo está subindo, mas a produção não ... isso sim é um indicador importante ... importantíssimo, diga-se de passagem;

O indicador de grandeza do universo deve ser construído para efetivamente demonstrar a grandeza dele, e não apenas aquilo que nosso campo de visão consegue enxergar:

·         Deve causar aquela “falta de ar” quando estamos em um mirante longe de uma cidade, em uma “escuridão de dar medo” e olhamos aquele monte de luzinhas incontáveis;

·         Está longe de ser uma lista de indicadores desconexos que não dão a noção extada de um sucesso ou de um fracasso do modelo de negócios da empresa ... o montante dos indicadores deve permitir que se a gente quiser possa comparar a quantidade de estrelas de uma galáxia com outra ... que elas giram ...

·         Comparar a evolução da quantidade de beneficiários da saúde suplementar por modalidade, tipo de contratação ...

·         Deve ser uma lista estruturada, com indicadores estratégicos para a empresa, táticos para os gestores, e operacionais para todos os colaboradores ... que demonstrem como as galáxias, estrelas e planetas se integram e como “o Maestro” conduz como cada um deles deve “tocar seu instrumento” !

E, talvez o mais importante, o indicador “perigo lá vem um asteroide” deve sinalizar apenas a respeito daqueles que tem alguma chance real de cair na nossa cabeça:

·         Os que cruzam os céus não interessam !

·         Se tivermos um painel de indicadores que ficam “massacrando a nossa paciência” com informações que não tem utilidade nenhuma para a nossa atividade de gestão, ele deixa de ser “alegria” e passa a ser “tristeza, raiva, tédio” ... ou pior, “nojinho”, se é que me entende !

Indicadores devem ser “apresentados impulsivamente” aos gestores para que saibam que alguma coisa está fora do normal ...

·         ... ou que está acima ou abaixo da expectativa que fez com que ele fosse elencado como indicador de gestão ...

·         ... se ele está normal, dentro da expectativa, não pode ser destaque – não pode tomar tempo do gestor;

·         O gestor não tem tempo para ficar analisando todos os asteroides que vão cruzar o céu;

·         O painel de indicadores bom é aquele que, se o gestor tem tempo de sobra para ficar “vendo documentários” pode entrar e ver tudo sobre asteroides ... mas tem que escolher o canal e ter a iniciativa de fazer isso ...

·         O painel de indicadores bom é aquele que destaca ... alerta ... avisa ... o gestor quando um asteroide está vindo na sua direção, sinalizando que ele vai ter que “quebrar sua rotina” dando prioridade para se preparar para isso !

Foi meio emblemático para mim encerrar aulas e palestras no ano falando sobre planejamento, o cenário da saúde suplementar e as tendências para 2025 ... emblemático, e um grande privilégio, é sempre bom dizer !

Neste momento de vida:

·         Nunca sei se ainda terei a oportunidade de participar outros de projetos de planejamento em empresas no futuro;

·         Não sei se serei convidado para ministrar mais aulas sobre planejamento em turmas de pós no ano que vem;

·         Se serei convidado para ministrar palestras;

·         A gente sempre tem que ter ciência do que é o nosso momento de vida, não é verdade ?

·         Mas uma coisa tenho certeza: seja lá o que estiver fazendo, sempre estarei “mergulhado em análises de indicadores” ... assim o trabalho ... a vida ... fica, pelo menos, mais divertida !

Então ... “curtir” ter tido estas oportunidades em 2024, poder falar sobre o que pode ser 2025, e discutir indicadores de gestão na área da saúde em ambiente profissional e acadêmico ... não tem preço !

Consultoria  e  Coaching de Carreira  para gestores na área da saúde privada e pública  www.escepti.com.br

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Contato  contato@escepti.com.br

 

Sobre o autor Enio Jorge Salu

CEO da Escepti Consultoria e Treinamento

Histórico Acadêmico

·  Formado em Tecnologia da Informação pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo

·  Pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde pela USP – Universidade de São Paulo

·  Especializações em Administração Hospitalar, Epidemiologia Hospitalar e Economia e Custos em Saúde pela FGV – Fundação Getúlio Vargas

·  Professor em Turmas de Pós-graduação na Faculdade Albert Einstein, Fundação Getúlio Vargas, FIA/USP, FUNDACE-FUNPEC/USP, Centro Universitário São Camilo, SENAC, CEEN/PUC-GO e Impacta

·  Coordenador Adjunto do Curso de Pós-graduação em Administração Hospitalar da Fundação Unimed

Histórico Profissional

·  Pesquisador Associado e Membro do Comitê Assessor do GVSaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP da Fundação Getúlio Vargas

·  Membro Efetivo da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares

·  CIO do Hospital Sírio Libanês, Diretor Comercial e de Saúde Suplementar do InCor/Fundação Zerbini, e Superintendente da Furukawa

·  Diretor no Conselho de Administração da ASSESPRO-SP – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação

·  Membro do Comitê Assessor do CATI (Congresso Anual de Tecnologia da Informação) do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas

·  Associado NCMA – National Contract Management Association

·  Associado SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

·  Autor de 12 livros pela Editora Manole, Editora Atheneu / FGV e Edições Próprias

·  Gerente de mais de 200 projetos em operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas, centros de diagnósticos, secretarias de saúde e empresas fornecedoras de produtos e serviços para a área da saúde e outros segmentos de mercado